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sábado, 4 de setembro de 2021

ATIVIDADE POEMA I-JUCA PIRAMA INDIANISMO - ROMANTISMO NO BRASIL

 Leia um trecho do poema I-Juca Pirama de Gonçalves Dias. (UnB-DF)


Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi:

Sou filho das selvas,

Nas selvas cresci;

Guerreiros, descendo

Da tribo tupi.


Da tribo pujante,

Que agora anda errante

Por fado inconstante,

Guerreiros, nasci;

Sou bravo, sou forte,

Sou filho do Norte;

Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi.


[...]

Ao velho coitado

De penas ralado,

Já cego e quebrado,

Que resta? - Morrer.

Enquanto descreve

O giro tão breve

Da vida que teve,

Deixai-me viver!


Aos golpes do inimigo,

Meu último amigo,

Sem lar, sem abrigo

Caiu junto a mi!

Com plácido rosto,

Sereno e composto,

O acerbo desgosto

Comigo sofri.


Meu pai a meu lado

Já cego e quebrado,

De penas ralado,

Firmava-se em mi:

Nós ambos, mesquinhos,

Por ínvios caminhos,

Cobertos d’espinhos

Chegamos aqui!


[...]

Eu era o seu guia

Na noite sombria,

A só alegria

Que Deus lhe deixou:

Em mim se apoiava,

Em mim se firmava,

Em mim descansava,

Que filho lhe sou.


Não vil, não ignavo,

Mas forte, mas bravo,

Serei vosso escravo:

Aqui virei ter.

Guerreiros, não coro

Do pranto que choro:

Se a vida deploro,

Também sei morrer.


A partir do trecho apresentado, extraído do clássico poema do indianismo brasileiro I-Juca Pirama, julgue os itens a seguir como VERDADEIRO ou FALSO.


A. No contexto da literatura brasileira do século XIX, era incomum o recurso a protagonistas ameríndios em poemas épicos e romances. Especialmente os autores que se filiavam ao romantismo tenderam a dar destaque nos seus textos a heróis de proveniência europeia, como forma de rejeitar o projeto de uma identidade brasileira, bem como de restaurar os laços com a cultura europeia, que haviam sido cortados desde a independência.


B. O refrão do poema - “Meu canto de morte, / Guerreiros, ouvi” - remete ao passado do personagem épico I-Juca Pirama, como indica o emprego da forma verbal “ouvi”, flexionada no pretérito do indicativo.


C. Ao utilizar como recurso de composição a narrativa em primeira pessoa do singular, o autor potencializa o apelo romântico do texto, fazendo que o drama do personagem Tupi seja sublinhado pela perspectiva íntima, a partir da qual os fatos são apresentados.


D. Para conferir dramaticidade ao momento de tensão em que o índio Tupi se apresenta à tribo que o aprisionou, o poeta utiliza esquema métrico e rítmico ágil, destacando-se a redondilha maior e as rimas cruzadas.


E. O índio, nesse poema de Gonçalves Dias e nas demais obras do indianismo romântico brasileiro, é representado segundo técnica literária realista, por meio da qual se pretende revelar o índio como legítimo dono das terras e da identidade cultural do país.


F. Verifica-se, nas últimas estrofes apresentadas, que o grande temor do personagem narrador é a morte, apesar de a desdita que a vida reservou a ele e a seu pai ser apresentada em forma de lamento.


G. O movimento romântico brasileiro, do qual o poema I-Juca Pirama é produção exemplar, procurou estabelecer as bases literárias da identidade cultural brasileira, objetivando a superação do cosmopolitismo expresso pela estética neoclássica, característica do Arcadismo.


H. Autores do modernismo brasileiro retomaram o tema do índio moralmente forte como símbolo da nação, como se pode verificar na obra Macunaíma, de Mário de Andrade.





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GABARITO


A. FALSO

B. FALSO

C. VERDADEIRO

D. FALSO

E. FALSO

F. FALSO

G. VERDADEIRO

H. FALSO


sábado, 3 de julho de 2021

ATIVIDADES ROMANTISMO NO BRASIL 1ª FASE - ENSINO MÉDIO

O texto que segue é um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira. Gonçalves Dias escreveu-o em 1843, quando estava em Coimbra, onde fazia seus estudos universitários. O poeta vivia, então, uma situação de exílio, porém voluntário, e não político. leia o poema a seguir.


Canção do exílio


Kennst du das Land, Wo die Citronem blühn,

Im dunkeln Laub die Gold-Orangen Glühn,

Kennst du es wohl? - Dahin, dahin!

Möcht ich… ziehn.* (Goethe)

Conheces o país onde florescem as laranjeiras?

Ardem na escura fronde os frutos de ouro.

Conhece-lo? - Para lá quisera eu ir!


Tradução de Manuel Bandeira



Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.


Nosso Céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar - sozinho, à noite -

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Não permita Deus que eu morra

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras,

Onde canta o sabiá.


In: Gonçalves Dias. São Paulo: Abril Educação, 1982.


FONTE: https://www.pinterest.pt/pin/453808099946453549/


1. A linguagem empregada nos textos do Barroco e do Arcadismo ainda guardava forte influência do português literário lusitano: o vocabulário era culto, a sintaxe apresentava inversões e não se empregavam palavras de origem tupi ou africana. Observe a linguagem da “Canção do exílio” e responda: A linguagem do poema, escrito há mais de 170 anos, se mostra acessível ou inacessível para o leitor de hoje?

2. O poema apresenta um jeito de falar brasileiro e uma forte musicalidade, associada ao emprego de recursos como rimas e ritmo. Que palavras rimam entre si?

3. O poema de Gonçalves Dias tem como epígrafe alguns versos do escritor romântico alemão Goethe. Epígrafe é uma frase ou um trecho de obra de outro autor no qual o escritor se inspira para escrever seu próprio texto. Leia a nota de tradução dos versos de Goethe e compare os versos do escritor alemão aos do escritor brasileiro.

a) Em que se assemelham?

b) Gonçalves Dias fala de uma natureza generosa, como nos versos de Goethe, mas substitui as laranjeiras dos versos do escritor alemão por palmeiras. Por que você acha que isso acontece?

4. Todo o poema se articula em torno da oposição entre dois espaços: a pátria (o Brasil) e o exílio (Portugal).

a) Que palavras do texto evidenciam essa antítese?

b) Ao descrever o Brasil, o eu lírico destaca que espécie de elementos: culturais, naturais ou sociais? Justifique sua resposta com elementos do texto.

c) Que sentimento a distância da pátria provoca no eu lírico?

5. É comum, nos textos, o eu lírico ou a personagem apresentar um estado de alma melancólico, triste e reflexivo, voltado para seu mundo interior. Identifique no texto ao menos uma situação em que isso ocorre.

6. A natureza, nos textos árcades, não apresentava vida; com um papel secundário, servia apenas como pano de fundo para o idílio amoroso. Além disso, a presença de alguns elementos da paisagem nacional (principalmente mineira) era indício de nativismo, e não de nacionalismo.

a) No poema romântico de Gonçalves Dias, a natureza brasileira também assume um papel secundário?

b) Levante hipóteses: qual é a semelhança entre sentimento nativista e sentimento nacionalista?

c) No poema de Gonçalves Dias, a natureza brasileira é expressão de sentimento nativista ou de sentimento nacionalista?

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GABARITO

1. Espera-se que os alunos percebam que a linguagem do poema é bem mais simples que a dos movimentos literários anteriores.
2. Principalmente as palavras cá, lá e sabiá.
3. a) Em ambos os textos, o eu lírico manifesta o desejo de ir para outro país, para outro lugar, cuja natureza é generosa.
b) Porque as palmeiras são mais representativas da natureza brasileira do que as laranjeiras.
4. a) Lá e cá, respectivamente.
b) Destaca elementos naturais, como as palmeiras, o sabiá, o céu, as estrelas.
c) Saudade.
5. Na 3ª e na 4ª estrofes: “Em cismar, sozinho, à noite”.
6. a) Não.
b) Sentimento nativista é amor pelo lugar em que se nasceu; nacionalismo é o amor pela pátria.
c) De um sentimento nacionalista. Observação: Na época do barroco e do Arcadismo, o Brasil era colônia de Portugal, e os brasileiros ainda não se viam como nação.

sábado, 1 de maio de 2021

ATIVIDADES SOBRE A 1ª GERAÇÃO DO ROMANTISMO NO BRASIL (COM GABARITO)

 O texto a seguir refere-se às questões 01 e 02:


Oh! Que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida,

Que os anos não trazem mais!


Que amor, que sonhos, que flores

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras

debaixo dos laranjais!


(Casimiro de Abreu)


QUESTÃO 01: Todas as alternativas apresentam características românticas do texto, exceto:


(A) o eu lírico foge da realidade presente para um passado idealizado.

(B) o eu poético expressa suas emoções.

(C) o autor dissocia os aspectos formais dos emocionais.

(D) a voz poética revela-se saudosista.

(E) o autor apresenta elementos de brasilidade.


QUESTÃO 02: Assinale o dado linguístico que liga o trecho ao estilo romântico.


(A) pontuação excessiva.

(B) predominância de adjetivos.

(C) elementos sofisticados para o cenário.

(D) verbos para exaltação do tempo presente.

(E) pronomes possessivos garantem o egocentrismo.


O texto a seguir refere-se às questões 03 e 04.


Tupã, ó Deus grande! cobriste o teu rosto

Com denso VELAME de penas gentis;

E jazem teus filhos clamando vingança

Dos bens que lhes deste da perda infeliz!


Tupã, ó Deus grande! teu rosto descobre;

Bastante sofremos com tua vingança!

Já lágrimas tristes choram teus filhos,

Teus filhos que choram tão grande mudanças.


Anhangá impiedoso nos trouxe de longe

Os homens que raio manejam cruentos,

Que vivem sem pátria, que vagam sem tino

Trás do ouro correndo, vorazes, sedentos.


E a terra em que pisam e os campos e os rios

Que assaltam, são nossos; tu és nosso Deus:

Por que lhes concedes tão alta pujança.

Se os raios de morte, que vibram, são teus?


(Gonçalves Dias)


QUESTÃO 03: Dadas as afirmações:


I. Evidencia-se nesses versos uma característica típica que dominou a obra de seu autor: o indianismo. Neles o poeta ressalta o sentimento de honra e nobreza de caráter do índio e apresenta-o como um ser idealizado e livre.

II. Não obstante os versos sejam do período literário que sucedeu ao Arcadismo, o problema denunciado pelo poeta - os malefícios, causados pelos brancos aos índios - ainda é atual.

III. Embora pertença à primeira geração dos poetas românticos, o autor antecipa nestes versos temáticas que provocaram profunda renovação da poesia romântica: pessimismo e nacionalismo.


Está(ão) correta(s):


(A) apenas I.

(B) apenas I e III.

(C) apenas II.

(D) apenas I e II.

(E) todas.


QUESTÃO 04: As afirmações referem-se ao autor dos versos transcritos anteriormente:


I. A nostalgia, a saudade, o retorno ao passado e a exaltação da pátria caracterizam a sua obra.

II. As lamentações pelo amor impossível, os anseios, as inquietações, os desencantos caracterizam o seu lirismo amoroso, que muitas vezes se identifica com a atitude de vassalagem do trovador medieval.

III. “I-Juca-Pirama” é uma síntese da temática indianista que dominou sua obra: idealizou o indígena, descrevendo-o como um herói, interpretou sua psicologia e exaltou a natureza em que ele vivia.


Está(ão) correta(s):


(A) apenas III.

(B) apenas I e II.

(C) apenas I e III.

(D) apenas II e III.

(E) todas.


QUESTÃO 05: Leia o texto a seguir.


Canção do tamoio


I


Não chores, meu filho:

Não chores, que a vida

É luta renhida:

Viver é lutar.

A vida é combate,

Que os fracos abate,

Que os fortes, os bravos,

Só pode exaltar.


II


Um dia vivemos!

O homem que é forte

Não teme da morte;

Só teme fugir;

No arco que entesa

Tem certa uma presa,

Quer seja tapuia,

Condor ou tapir.

[...]


III


Domina, se vive;

Se morre, descansa

Dos seus na sua lembrança,

Na voz do porvir.

Não cures da vida!

Sê bravo, sê forte!

Não fujas da morte,

Que a morte há de vir!


(Gonçalves Dias)


Em Canção do tamoio, o pai apela para que o filho:


(A) assuma um lugar de destaque e liderança na tribo por meio de negociações e alianças.

(B) seja bravo e forte, não temendo a morte gloriosa que lhe garantirá a fama póstuma.

(C) não tema a morte nem a fuga, para que sua atitude seja lembrada pelos demais guerreiros da tribo.

(D) não chore porque a vida é um combate que derruba fracos e fortes indiferentemente.

(E) não se preocupe com a vida porque os meios de sobrevivência são oferecidos pela floresta.


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GABARITO


01: C

02: E

03: C

04: E

05: B


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ATIVIDADES ESCOLA LITERÁRIA ROMANTISMO COM GABARITO

ROMANTISMO


Fonte: https://pt.slideshare.net/LucasQueiroz7/romantismo-14970483
 

1. Para responder à questão, compare as estrofes quanto à forma e o conteúdo.

 

I

Ardor em firme coração nascido;

Pranto por belos olhos derramado.

Incêndio em mares de águas disfarçado;

Rio de neve em fogo convertido.

 

II

Amor é vida; é ter constantemente

Alma, sentidos, coração - abertos,

Ao grande, ao belo; é ser capaz d’extremos,

D’almas virtudes, té capaz de crimes.

 

Da comparação das estrofes, conclui-se que:

 

(A) I e II pertencem ao mesmo período literário.

(B) I é romântica, e II, barroca.

(C) I é barroca, e II, romântica.

(D) I é simbolista, e II, romântica.

(E) I é barroca, e II, simbolista.

 

2. Leia o trecho a seguir.

 

Vate não sou, mortais; bem o conheço;

Meus versos, pela dor só inspirados,

Nem são versos - menti - são ais sentidos,

Às vezes, sem querer, d’alama exalados.

 

Os versos acima podem ser considerados tipicamente românticos porque

 

(A) o poeta recusa sistematicamente as rimas e a métrica regular, defendendo implicitamente a liberdade formal apregoada pelo movimento romântico.

(B) no primeiro verso, o poeta se nega a reconhecer-se como artista (vate, cantor), em uma manifestação de revolta própria do romantismo.

(C) ao afirmar que seus versos são inspirados apenas pela dor, o poeta relega a um segundo plano o sentimento amoroso, desprezado pelos românticos.

(D) neles, o poeta considera a poesia como voz da alma, o que corresponde intimamente ao ideário romântico.

(E) a mentira orgulhosamente proclamada pelo poeta indica a tendência à farsa e à fantasia que era frequente na escola romântica.

 

3. Leia o trecho a seguir.

 

O pacto feito por ele com os árabes não tardou a ser por mil modos violado, e o ilustre guerreiro teve de se arrepender, mas já debalde, por haver deposto a espada aos pés dos infiéis, em vez de pelejar até à morte pela liberdade. Fora isto o que Pelágio preferira, e a vitória coroou o seu confiar no esforço dos verdadeiros godos e na piedade de Deus.

 

Qual das características abaixo está presente no texto?

 

(A) Retomada dos valores medievais.

(B) Denúncia dos males sociais.

(C) Despreocupação formal.

(D) Análise psicopatológica.

(E) Aproveitamento da mitologia clássica.

 

4. Leia o trecho a seguir.

 

Gonçalves Dias, no “Prólogo” aos Primeiros cantos, dentre outras coisas afirma: “[...] adotei todos os ritmos da metrificação portuguesa e usei deles como me pareceram quadrar melhor com que eu pretendia exprimir [...]”.

 

Esta afirmação demonstra

 

(A) a formação clássica do autor.

(B) que as leis poéticas referentes à forma, em poesia, devem governar a inspiração.

(C) a importância que o autor dava à forma, em poesia, ao ponto de submeter a ela todos os outros elementos da estrutura de um poema.

(D) que o autor ainda não se havia libertado dos princípios rígidos que governam inspiração, característicos de sua iniciação literária.

(E) que a forma poética deve surgir em decorrência do conteúdo, e não condicioná-lo.

 

5. O indianismo de nossos poetas românticos é:

 

(A) forma de apresentar o índio em toda a sua realidade objetiva. O índio como elemento da futura raça brasileira.

(B) meio de reconstruir o grave perigo que os índios representavam durante a instalação da capitania de São Vicente.

(C) modelo francês seguido no Brasil por uma necessidade de exotismo que em nada difere do modelo europeu.

(D) meio de eternizar liricamente a aceitação, pelo índio, da nova civilização que se instala.

(E) forma de apresentar o índio como motivo estético. idealização com simpatia, piedade e exaltação da bravura, do heroísmo e de todas as qualidades morais superiores.

 

6. na poesia lírico-amorosa de Castro Alves, observa-se:

 

(A) uma posição platônica em relação ao amor, sobre o qual se verifica em linguagem racional e contida.

(B) uma renovação em relação à de seus antecessores, pela expressão ousada dos impulsos eróticos.

(C) a mesma timidez revelada nos devaneios líricos dos poetas da geração byroniana.

(D) a idealização da mulher, cantada constantemente como objeto inacessível ao poeta.

(E) a preocupação de ocultar, por meio do excesso de figuras de linguagem, os mais recônditos desejos do poeta.

 

7. A respeito de José de Alencar, NÃO É CORRETO afirmar que:

 

(A) a presença da natureza atende a dois objetivos: a valorização da cor local, características nacionalista, e a busca de um passado heróico e grandioso.

(B) referindo-se ao colonizador, Alencar o redime, apresentando-o como um fidalgo, nos moldes da tradição medieval.

(C) a concepção do amor romântico se organiza em torno da adoração e de obstáculos a serem vencidos.

(D) a descrição se caracteriza como uma forma de levantamento da paisagem social e natural.

(E) uma de suas grandes preocupações é a criação de uma linguagem nacional.

 

8. Leia o trecho a seguir:

 

“- O gavião paira nos ares. Quando a nambu levanta, ele cai das nuvens e rasga as entranhas da vítima. O guerreiro tabajara, filho da serra, como o gavião.

 

O modo como é tratada a figura humana, no texto acima, permite afirmar que, em José de Alencar

 

(A) o herói surge amalgamado à natureza.

(B) o fato é heroico quando o homem se sobrepõe à natureza.

(C) a natureza é mero cenário onde ocorrem os fatos heroicos.

(D) a natureza massacra o herói, que não consegue sobrepujá-la.

(E) a agressividade da natureza limita a ação do herói.

 

9. O teatro romântico foi desenvolvido, no Brasil, por Martins Pena. A respeito deste teatro é correto afirmar que

 

(A) não caracterizou devidamente os tipos roceiros e provincianos e desprezou os costumes populares.

(B) volta-se para cenas populares e reproduz com brilhantismo o cotidiano do povo brasileiro.

(C) usou uma linguagem sempre muito culta e abandonou, em seus diálogos, a linguagem coloquial brasileira.

(D) foi denominado “comédia de costumes”, mas retrata apenas a alta sociedade carioca.

(E) apesar do grande número de comédias, são os dramas e tragédias que se destacam como obras-primas.

 

10. Assinale a única afirmativa que NÃO se trata de uma característica do Romantismo.

 

(A) individualismo, sentimentalismo, idealização.

(B) pessimismo, escapismo, nacionalismo.

(C) objetivismo, universalismo, urbanismo.

(D) egocentrismo, escapismo, idealização.

(E) indianismo, nacionalismo, espiritualismo.


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GABARITO


1. C

2. D

3. A

4. E

5. E

6. B

7. D

8. A

9. B

10. C