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sábado, 10 de novembro de 2018

ATIVIDADES LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS COM GABARITO – 1º ANO - ENSINO MÉDIO


LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS – 1º ANO - ENSINO MÉDIO
Língua Portuguesa

QUESTÃO 01: Leia o texto a seguir.

O QUE É BIODIVERSIDADE?

Biodiversidade é a variedade de vida na Terra. É composta por todos os seres vivos e engloba desde vírus microscópios até os maiores animais do planeta. Humanos são parte integrante da biodiversidade.
A biodiversidade é composta por todos os genes, espécies, ecossistemas e paisagens que interagem constantemente em todos os níveis. Cada ser vivo tem uma única composição genética. Os seres humanos têm usado essa variação genética para produzir milhares de variedades de culturas de alimentos e de animais domesticados.
A biodiversidade envolve comunidades e relacionamentos. Todos os seres vivos compõem ecossistemas dinâmicos (por exemplo, florestas, lavouras, lagos) que integram uma paisagem. Nesse ambiente, suas vidas se entrelaçam numa teia de relações caracterizadas por cooperação, competição, predação, simbiose ou parasitismo.

UNESCO. Planeta, abr. 2011. Fragmento.

A função de linguagem predominante no texto lido é

(A) emotiva.
(B) metalinguística.
(C) fática.
(D) referencial.
(E) apelativa.

QUESTÃO 02: Leia o texto a seguir.

PERDA DA BIODIVERSIDADE

Ao redor do mundo, a biodiversidade (definida como o total da variedade da vida) está diminuindo. Ainda que não se saiba com exatidão quantas espécies existem na Terra, calcula-se que haja de 5 a 50 milhões de espécies, das quais só se tem registro de 1.750.000, aproximadamente. Baseando-se na atual taxa de perda de espécies no planeta, estima-se que no ano 2000 um décimo de todas as espécies já havia desaparecido a essa proporção ascenderia a um terço em 2020.
Por isso, a perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais mais graves do planeta. Além das considerações em termos éticos e estéticos da conservação das espécies, da sua preservação e dos ecossistemas, o presente e o futuro do ser humano também dependem da obtenção de alimento, matéria-prima e compostos químicos para medicamentos, assim como a manutenção de processos como o equilíbrio dos gases atmosféricos, o clima e a conservação de solos. De fato, foi demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por atividades antropogênicas, afetam negativamente as funções dos ecossistemas, que são encarregadas de prover serviços ambientais, tanto das demais espécies silvestres como do ser humano.

Disponível em: .

No texto 2, no trecho “[...] foi demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por atividades antropogênicas, [...]” predomina a linguagem representativa da área

(A) biológica.
(B) econômica.
(C) jornalística.
(D) médica.
(E) política.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 03 A 05.

FEIJÕES OU PROBLEMAS?

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos.
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.

Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2011.

QUESTÃO 03: Nesse texto, o discípulo que venceu a prova

(A) colocou o feijão em um sapato.
(B) cozinhou o feijão.
(C) desceu a montanha correndo.
(D) sumiu da vista do oponente.
(E) tirou seu sapato.

QUESTÃO 04: No trecho “- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei”, os pronomes oblíquos destacados referem-se

(A) aos sapatos.
(B) aos problemas.
(C) aos discípulos.
(D) aos vencedores.
(E) aos feijões.

QUESTÃO 05: No texto, qual é o conflito gerador desse enredo?

(A) A necessidade do monge em encontrar um sucessor.
(B) A solução encontrada pelo discípulo vencedor.
(C) A subida dos discípulos a uma grande montanha.
(D) O desafio proposto pelo mestre aos seus discípulos.
(E) O sofrimento do discípulo ao ver o oponente vencer.

QUESTÃO 06: Leia o texto a seguir.

As canções têm a particularidade de fazer, na conjunção letra e música, um retrato do cotidiano, expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, tipos característicos de determinados momentos, lugares, classes, comunidades.
Seja qual for o estilo, a canção motiva uma escuta que possibilita um contato quase que de primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e estabelecem com ele um diálogo que tematiza, de maneira explícita ou não, valores sociais, culturais, morais.
Nesse sentido, a mulher, tanto quanto na poesia e nas artes em geral, tem povoado as canções, aparecendo como “divina e graciosa/estrela majestosa”, “mulher de verdade”, “mulher indigesta”, “mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem sim”, “Marina morena” etc. Se a lista nunca se acaba, as mulheres encarnadas pelas canções dizem muito sobre os costumes e os valores de uma época, revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, recente composição de Edu Krieger, cantada por Maria Rita, e a “mina” de Pelados em Santos, composição de Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, dimensionam a maneira como dois tipos urbanos entram para a galeria das mulheres brasileiras retratadas pela música popular. Essas canções mostram, cada uma a seu modo, o lugar assumido pelo observador para estabelecer um enquadramento, delineando, sobretudo pelas escolhas linguísticas, as vozes que as materializam.

BRAIT, Beth. Disponível em: . Acesso em: 14 jan. 2011. Fragmento.

No terceiro parágrafo desse texto, a palavra “mina” é representativa da linguagem

(A) coloquial.
(B) jornalística.
(C) literária.
(D) padrão.
(E) técnica.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 07 E 08:

ÁREA INTERNA

Morava no terceiro andar [...]; não havia vizinho, do quarto andar para cima, que não jogasse lixo na sua área. Sua mulher era uma dessas conformadas que só existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu:
- Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo.
Antônio não se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de laranja, restos de comida. Em época de melancia ficava quase louco, tinha vontade de se mudar. A mulher procurava contornar:
- Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as melancias acabam e você esquece tudo.
Mas ele não esquecia:
- Acabam as melancias, vêm as jacas, vêm os abacates. Já pensou, Marieta? Caroço de abacate é fogo!
Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha alguma sardinha, mas a lata tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele disse que era impossível fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota firme e se não decidisse dentro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia dar queixa dos vizinhos, o delegado achou muita graça, disse que não podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele morava no térreo e era muito pior. [...]

ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento.

QUESTÃO 07: O fato que motivou essa narrativa foi

(A) o descontrole do marido.
(B) a paciência da mulher.
(C) o lixo jogado na área.
(D) a queixa feita contra os vizinhos.
(E) a resposta dada pelo delegado.

QUESTÃO 08: Assinale o trecho, retirado do texto, que indica ser um exemplo de linguagem escrita padrão:

(A) “[...] pior seria se a gente morasse no térreo.”
(B) “[...] ficava uma fera quando via cair cascas de bananas [...]”
(C) “Procurou pra ver se tinha alguma sardinha.”
(D) “Foi à polícia dar queixa dos vizinhos [...]”
(E) “[...] era impossível fiscalizar todos os quarentas e oito apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas”.

QUESTÃO 09: Leia o texto a seguir.

POR QUE TODO MUNDO USAVA PERUCA NA EUROPA DOS SÉCULOS XVII E XVIII?

Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio. Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda das Faculdades SENAC, em São Paulo.
Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém era muito mais velha do que a monarquia francesa. No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro – na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes.

Disponível em: http://mumdoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_285920.shtmal. Acesso em: 27 mar. 2010. Adaptado

No trecho, segundo parágrafo, “[...] elas logo caíram em desuso”, o pronome em destaque retoma

(A) diferenças.
(B) cabeleiras.
(C) perucas.
(D) classes sociais.
(E) cabeças raspadas.

QUESTÃO 10: Leia o texto a seguir.

DIABETES SEM FREIO

A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a atenção, em editorial, para o crescimento da epidemia de diabetes no mundo. A estimativa é de que atuais 246 milhões de adultos portadores da doença se transformem em 380 milhões em 2025. O problema é responsável por 6% do total de mortes no mundo, sendo 50% devido a problemas cardíacos – doença associada à diabetes.
Galileu, n. 204, jul. 2008, p. 14.

Qual é a informação principal desse texto?

(A) A diabetes associada a problemas cardíacos.
(B) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo.
(C) A estimativa de adultos portadores de diabetes.
(D) O percentual de mortes no mundo.
(E) O percentual de problemas cardíacos.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 11 E 12.

PARQUES EM CHAMAS

Saudados por ecologistas como arcas de Noé para o futuro, por serem repositórios de espécies animais e vegetais em extinção acelerada noutras áreas do país, alguns dos 25 parques nacionais do Brasil tiveram, na semana passada, a sua paisagem mutilada pelo fogo. A rigorosa estiagem que acompanha o inverno no Centro-Sul ressecou a vegetação e abriu caminho para que as chamas tragassem 6 dos 33 quilômetros quadrados do Parque Nacional da Tijuca, pegado à cidade do Rio de Janeiro, e convertessem em carvão 10% dos 300 quilômetros quadrados do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa de Minas Gerais com o Estado do Rio. Contido pelos bombeiros já no fim de semana, na Tijuca, e abafado por uma providencial chuva no Itatiaia, na quarta-feira o fogo pipocou em outro extremo do país. Naquele dia, o incêndio começou no Parque da Serra da Capivara, no sertão do Piauí, calcinado há seis anos pela seca, e avançou pela caatinga, que esconde as pinturas rupestres inscritas na rocha, há pelo menos 31.500 anos, pelo homem brasileiro pré-histórico.

Isto é, 22 ago. 1984. In: Compreensão e interpretação de textos. Coleção Concursos públicos vol. 9. Barueri: Gold, 2008.

QUESTÃO 11: O autor justifica o fato de os ecologistas referirem-se aos parques nacionais como “arcas de Noé para o futuro” da seguinte maneira:

(A) Porque são áreas preservadas da caça e pesca indiscriminadas.
(B) Porque ocupam espaços administrativamente delimitados pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.
(C) Porque espécies animais e vegetais que estão se extinguindo em outras regiões têm preservada sua sobrevivência nesses parques.
(D) Porque nesses parques colecionam-se casais de espécies animais e vegetais em extinção noutras áreas.
(E) Porque há agentes florestais incumbidos de zelar pelos animais e vegetais dos parques.

QUESTÃO 12: A respeito dos incêndios referidos pelo autor, depreende-se do texto que

(A) embora tivessem ameaçado espécie de animais e vegetais raras, apresentaram um lado positivo.
(B) foram provocados pela rigorosa estiagem do inverno, no Centro-Sul, e pela seca prolongada no sertão nordestino.
(C) não foram combatidos com presteza e eficiência pelos bombeiros.
(D) só foram debelados por providenciais chuvas que eventualmente vieram a cair sobre os parques.
(E) destruíram parte da flora e fauna das reservas, desfigurando sua paisagem.



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GABARITO

1-D
2-A
3-B
4-E
5-A
6-A
7-C
8-D
9-C
10-B
11-C
12-E


sexta-feira, 13 de julho de 2018

ATIVIDADES DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 6º ANO COM GABARITO

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

QUESTÃO 01: Leia o texto a seguir.

ORIGENS

Diferentemente dos outros minerais, os diamantes não se formam na crosta terrestre, que é de onde os obtemos. Sua gênese ocorre a grande profundidade, numa zona do interior da Terra denominada manto, com pressões e temperaturas muito elevadas, em condições magmáticas.
Os diamantes aparecem quase sempre em uma rocha vulcânica, a kimberlita (da região sul-africana de Kimberley).
Também se encontram diamantes em jazidas secundárias, principalmente em depósitos de cascalho e areia.

Vários autores. Minerais e pedras preciosas. São Paulo: Globo.

O texto tem como finalidade

(A) informar sobre a origem dos diamantes.
(B) convencer o leitor de que os diamantes diferem de outros minerais.
(C) informar que os diamantes aparecem em rochas vulcânicas.
(D) entreter o leitor com a história dos diamantes.

QUESTÃO 02: Leia o texto a seguir.

AS LÁGRIMAS DE POTIRA

Quando os homens ainda não tinham diamantes, viveu na floresta um casal de índios: Itagibá, que significa braço forte, e Potira, flor. Viviam os dois felizes, até que um dia Itagibá teve de partir para a guerra. Potira ficou triste e acompanhou, com o olhar, a canoa do marido sumir na curva do rio. O tempo foi passando e nada de Itagibá voltar. Quando veio a notícia de que ele tinha morrido, Potira foi para a beira do rio e começou a chorar, passando o resto da vida assim, com suas lágrimas espalhando-se pela areia das praias: Tupã, o grande senhor dos céus, teve pena e fez com que as lágrimas dela se transformassem em diamantes. Por isso é que eles brilham e encantam como uma lágrima de mulher.

Carlos Felipe de Melo M. Horta (coord.). O grande livro do folclore. Belo Horizonte: Leitura, 2000.

O texto tem como finalidade

(A) informar sobre uma tragédia ocorrida com Itagibá.
(B) contar a história de um casal de índios.
(C) informar sobre a morte de Itagibá e a tristeza de Potira.
(D) apresentar uma explicação fantástica, imaginária, sobre a origem do diamante.

QUESTÃO 03: Leia o texto a seguir.

IRAPURU, O CANTO QUE ENCANTA

Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera.
Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou.
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no no próprio local.
É preciso abandonar alguns costumes que nos prejudicam para que nossa qualidade de vida melhore.
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz, pediu ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro irapuru, que, mesmo com escassa beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá.
O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da natureza.

Walde-Mar de Andrade e Silva. Lendas e mitos dos índios brasileiros. São Paulo: FTD, 1997.

A lenda que você leu apresenta um trecho "intruso", ou seja, que não faz parte da história. Assinale corretamente esse trecho intruso.

(A) "O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da natureza."
(B) "A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio."
(C) " É preciso abandonar alguns costumes que nos prejudicam para que nossa qualidade de vida melhore."
(D) "Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa."

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 04 A 06.

O CÃO E A LEBRE

Uma lebre brincava alegremente num campo, quando de súbito veio um cão pulando em sua direção. A lebre soltou um grito de terror, julgando que ele a mataria. O grande cão a acuou com seus enormes dentes. A lebre fechou os olhos, esperando o pior. Para sua surpresa, o cão não a mordeu. Em vez disso, parou de rosnar e de acuá-la. A lebre abriu os olhos e espiou o cão.
- Venha brincar comigo - disse o cão, abanando a cauda.
- De forma alguma - disparou a lebre. Eu nem sonharia em fazê-lo.
- Por que não? - perguntou o cão, desapontado.
- Porque não sei o que pensar de você - replicou a lebre. Se você é meu amigo, por que tentou me morder e, se é meu inimigo, por que deseja brincar comigo?

Esopo. Fábulas de Esopo. Tradução de Odail U. Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 1995.

QUESTÃO 04: A melhor frase para moral dessa fábula é:

(A) O seu melhor amigo também pode ser seu maior inimigo.
(B) Gostamos que as pessoas se mostrem a nós tal como de fato são.
(C) O verdadeiro prevenido é aquele que desconfia até da própria sombra.
(D) Uma vez seu inimigo, seu inimigo sempre será.

QUESTÃO 05: As fábulas são consideradas narrativas porque

(A) informam sobre acontecimentos envolvendo animais.
(B) relatam histórias reais envolvendo animais.
(C) relatam historias narradas sempre pela personagem protagonista.
(D) relatam fatos que acontecem em um determinado tempo e espaço, envolvendo personagens.

QUESTÃO 06: A lebre ficou surpresa porque

(A) esperava que o cão a mataria, mas ele não o fez.
(B) o cão veio pulando em sua direção.
(C) o cão a acuou com seus enormes dentes.
(D) o cão ficou desapontado.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 07 E 08.

A RAPOSA E AS UVAS

Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra havia sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:
- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.
MORAL: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.

Esopo. Fábulas de esopo. Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994.

QUESTÃO 07: Que comportamento humano é criticado nessa fábula?

(A) O comportamento de pessoas que desprezam as coisas conquistadas facilmente.
(B) O comportamento de pessoas que, às vezes, desprezam as coisas apenas porque não as possuem.
(C) O comportamento de pessoas que não se esforçam para obterem riquezas.
(D) O comportamento de pessoas ingratas e insatisfeitas com o que tem para comer diariamente.

QUESTÃO 08: De acordo com o texto, assinale (V) para as alternativas corretas e (F) para as incorretas.

(   ) A raposa estava morta de fome, mas acabou não comendo nada.
(   ) A raposa desistiu de colher as uvas.
(   ) Ao experimentar as uvas, a raposa as achou verdes e azedas.
(   ) A parreira estava carregada com enormes cachos.

O TEXTO A SEGUIR FAZ PARTE DO LIVRO "A BOLA E O GOLEIRO", DO ESCRITOR BAIANO JORGE AMADO. LEIA-O PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 09 E 10.

[...]
O destino das bolas de futebol é fazer gols e a bola Fura-Redes, como o nome indica, era a maior especialista do país na quantidade e na qualidade dos tentos assinalados. Gols olímpicos, de efeito, de folha-seca, de letra, de bicicleta, de placa, incomparáveis.
Por isso mesmo tornou-se conhecida e aclamada como Esfera Mágica, Goleadora Genial, Pelota Invencível e Redonda Infernal, pelos locutores enlouquecidos ao microfone, quando a viam atravessar o campo, de passe em passe, de finta em finta, para marcar mais um tento sensacional. A bola Fura-Redes era o pavor dos goleiros, a paixão dos pontas de lança e dos comandantes de ataque, a bem-amada da torcida nascera para cruzar o arco, bater-se alegre contra as redes, provocar o grito de guerra e de vitória da galera.
Lustrosa, leve e atrevida, a mais redonda das pelotas, apesar de muito jovem, logo se tornou popularíssima devido ao número de tentos já marcados, cerca de seiscentos; muitos em cada partida. Vários para a equipe A e vários para a equipe Z, pois Fura-redes mantinha-se absolutamente imparcial quando se exibia no gramado.
Marcava gols para as duas equipes, não protegia qualquer delas, era correta e justa. Assinalaria maior número de tentos o time que mais procurasse o ataque, buscando encurralar o adversário. Com ela, os artilheiros não erravam os chutes, não desperdiçavam bolas nas traves. Mas, sendo igualmente bondosa, dotada de um coração de ouro, Fura-Redes tampouco deixava a outra esquadra em jejum: pelo menos um golzinho de consolação ela lhe concedia antes que o juiz trilasse o apito, dando o desafio por terminado.

Jorge Amado. A bola e o goleiro. Rio de Janeiro: Record, 1984.

QUESTÃO 09: No trecho "Nascera para cruzar o arco, bater-se alegre contra as redes, provocar o grito de guerra e de vitória da galera", a que arco se refere?





QUESTÃO 10: Entre as características da bola, há algumas que são próprias de seres humanos. Identifique-as.





LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 11 A 13.
SERTÃO VERDE

Minha mãe descrevia o sertão verdejante. Verdes eram as matas, os cafezais, a horta, o pomar, os papagaios e periquitos gritadores, que passavam em bandos com as asas refletindo os raios de sol. Até onde a vista alcançava, o verde predominava em tons variados. Os jequitibás gigantes e todas as árvores preciosas das nossas florestas cresciam no solo do sertão, altivos em sua tranquila ufania.
Em meio à sinfonia verde havia a casa pobre de pau-a-pique, mal plantada no terreiro barrento e escuro, com ripas entrelaçadas e o telhado coberto de sapé: a casa onde nasci. Nasci nesse sertão misterioso e agreste onde os animais selvagens eram reis, onde a justiça era lenda e autores de muitas mortes viviam como homens de bem.
À volta da casa mais semelhante a uma tapera, a terra era vermelha e pegajosa; quando chovia havia enxurradas que pareciam sangue misturado com a terra e corriam juntos em riachos improvisados.
Se eu pudesse lembrar, minhas lembranças seriam verdes como a esperança no coração de meus pais. Vim de lá tão pequena que só posso contar o que deles ouvi sobre a fazenda do sertão. E para explicar por que foram parar tão longe e tão sem recursos, devo voltar ao princípio do caminho.
[...]

DUPRÉ, Maria José. Sertão verde.

QUESTÃO 11: Identifique a alternativa que apresenta os adjetivos que caracterizam o substantivo sertão.

(A) gigante, escuro, pegajoso.
(B) verde, verdejante, misterioso.
(C) selvagem, verdejante, escuro.
(D) verdejante, vermelho, misterioso.

QUESTÃO 12: Releia dois trechos retirados do 1º parágrafo.

“Até onde a vista alcançava, o verde predominava em tons variados.”

Verdes eram as matas, os cafezais, a horta, o pomar, os papagaios e periquitos gritadores, que passavam em bandos com as asas refletindo os raios de sol.”

A palavra verde é empregada nas duas frases como

(A) adjetivo.
(B) substantivo.
(C) adjetivo e substantivo abstrato.
(D) substantivo comum e adjetivo.

QUESTÃO 13: O tipo de sequência predominante no texto lido é

(A) dissertativa.
(B) conversacional.
(C) narrativa.
(D) descritiva.


LEIA A TIRINHA A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 14 E 15.

Disponível em: http://sejafeliznasletrasmgme193.blogspot.com/2015/. Acesso em: 12 jun. 2018.

QUESTÃO 14: O Menino Maluquinho disse “Oba!”, no primeiro quadrinho. A forma como foi registrada sua fala significa que ele está

(A) sussurrando.
(B) chorando.
(C) cantando.
(D) gritando.

QUESTÃO 15: Indique a alternativa que traz o nome do recurso utilizado para registrar a expressão “CRAC!”, no último quadrinho.

(A) Onomatopeia.
(B) Gestos.
(C) Fala.
(D) Metáfora visual.




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GABARITO:
1:A; 2:D; 3:C; 4:B; 5:D; 6:A; 7:B; 8:V,V,F,V; 
9. Às duas hastes verticais (traves) mais a haste horizontal (travessão) que compõem o gol.
10. Atrevida, jovem, imparcial, correta, justa, bondosa e coração de ouro.
11:B; 12:D; 13:C; 14:D; 15:A