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sábado, 16 de novembro de 2024

QUESTÕES SAEB - DESCRITOR 2 - LÍNGUA PORTUGUESA



LÍNGUA PORTUGUESA - QUESTÕES SAEB - DESCRITOR 2

QUESTÃO 01: (D2) - (PROVA BRASIL 2011) Leia o texto a seguir.

Massa boa é massa fresca

Os pais de um italianinho eram donos de uma trattoria no interior da Itália. Isso há décadas e décadas. 
Comida simples, tradicional, lugar pequeno, pratos deliciosos. Certa vez, enquanto o menino brincava no balcão e seu pai assumia as caçarolas, um turista que degustava a massa viu um ratinho passar no salão. “O que é isso?”, exclamou o cliente. Sem reação e também surpreso, o italiano improvisou: “Essa é Suzi. Mora aqui com a gente”.

PORTUGAL, Rayane. Revista do Correio. Correio Braziliense. 18 jul. 2010. p. 28.

No trecho “... que degustava a massa...”, a palavra destacada refere-se a:

(A) menino.
(B) pai.
(C) turista.
(D) ratinho.
(E) italiano.

QUESTÃO 02: (D2) - (PROVA BRASIL 2015) Leia o texto a seguir.

Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

MORAES, Vinícius de. Antologia poética. Editora do Autor: Rio de Janeiro, 1960. P. 96. 

No trecho “Quero vivê-lo em cada vão momento” (v. 5), o pronome destacado refere-se a:

(A) amor.
(B) zelo.
(C) encanto.
(D) pensamento.
(E) momento.

QUESTÃO 03: (D2) - (PROVA BRASIL 2017) Leia o texto a seguir. 

Burro-sem-rabo

São dez horas da manhã. O carreto que contratei para transportar minhas coisas acaba de chegar.
Vejo sair a mesa, a cadeira, o arquivo, uma estante, meia dúzia de livros, a máquina de escrever. Quatro retratos de criança emoldurados. Um desenho de Portinari, outro de Pancetti. Levo também este cinzeiro. E este tapete, aqui em casa ele não tem serventia. 
E esta outra fotografia, ela pode fazer falta lá.
A mesa é velha, me acompanha desde menino: destas antigas, com uma gradinha de madeira em volta, como as do tabelião do interior. Gosto dela: curti na sua superfície muita hora de estudo para fazer prova no ginásio; finquei cotovelos em cima dela noites seguidas, à procura de uma ideia. Foi de meu pai. É austera, simpática, discreta, acolhedora e digna: lembra meu pai.
Esta cadeira foi de Hélio Pellegrino, que também me acompanha desde menino: é giratória e de palhinha. Velha também, mas confortável como as amizades duradouras.
Mandei reformá-la e tem prestado serviços, inspirando-me sempre a sábia definição de Sinclair Lewis sobre o ato de escrever: é a arte de sentar-se numa cadeira.
E lá vai ele, puxando a sua carroça, no cumprimento da humilde profissão que lhe vale o injusto designativo de burro-sem-rabo. Não tenho mais nada a fazer, vou atrás.
Vou atrás das coisas que ele carrega, as minhas coisas; parte de minha vida, pelo menos parte material, no que sobrou de tanta atividade dispersa: o meu cabedal. [...]

SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 1962, p. 10-12. 

No trecho “... que também me acompanha desde menino:” (5° parágrafo), a palavra destacada refere se a:

(A) arquivo.
(B) cadeira.
(C) estante.
(D) mesa.
(E) tapete.

QUESTÃO 04: (D2) - (PROVA BRASIL 2017) Leia o texto a seguir.  

Os namorados 

Um pião e uma bola estavam numa gaveta em meio a um monte de brinquedos. Um dia o pião disse para a bola: – Devíamos namorar, afinal, ficamos lado a lado na mesma gaveta. 
Mas a bola, que era feita de marroquim, achava que era uma jovem dama muito refinada e nem se dignou a responder à proposta do pião. 
No dia seguinte, o menino, a quem todos esses brinquedos pertenciam, pintou o pião de vermelho e branco e pregou uma tachinha de bronze no meio dele. Ficava maravilhoso ao rodar. – Olhe para mim agora! – o pião disse para a bola. – O que você acha, não daríamos um belo casal? 
Você sabe pular e eu sei dançar! Como iríamos ser felizes juntos! – Isso é o que você acha – a bola retrucou – Você por acaso sabia que minha mãe e meu pai eram um par de chinelos marroquim, e que eu tenho cortiça dentro de mim? – Mas eu sou de mogno – gabou-se o pião. – E ninguém menos que o próprio prefeito quem me fez, num torno que tem no porão. – E foi um grande prazer para ele. – Como vou saber se o que está dizendo é verdade? – perguntou a bola. – Que nunca mais me soltem se eu estiver mentindo! – o pião respondeu. – Você sabe falar muito bem de si – admitiu a bola. – Mas terei de recusar o convite porque estou quase noiva de uma andorinha. Toda vez que pulo no ar, ele põe sua cabeça para fora do ninho e pergunta “você vai, você vai?”. Embora eu ainda não tenha dito que sim, já pensei nisso; e é praticamente o mesmo que estar noiva. Mas prometo que nunca o esquecerei. 

ANDERSEN, Hans Christian. Os mais belos contos de Andersen. São Paulo: Moderna, 2008, p. 74. Fragmento.  

No trecho “Embora eu ainda não tenha dito que sim, ...” (último parágrafo), o pronome em destaque 
refere-se: 

(A)  ao pião. 
(B)  à bola. 
(C)  ao menino. 
(D)  ao prefeito. 
(E)  à andorinha. 

QUESTÃO 05: (D2) - (PROVA BRASIL 2017) Leia o texto a seguir.

Capítulo CXIX 

Quero deixar aqui, entre parênteses, meia dúzia de máximas das muitas que escrevi por esse tempo. São bocejos de enfado; podem servir de epígrafe a discursos sem assunto: Suporta-se com paciência a cólica do próximo.  
Matamos o tempo; o tempo nos enterra. 
Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem. 
Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros. 
Não se compreende que um botocudo fure o beiço para enfeitá-lo com um pedaço de pau. Esta reflexão é de um joalheiro. 
Não te irrites se te pagarem mal um benefício; antes cair das nuvens, que de um terceiro andar. 

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Fragmento.  

No trecho “... para enfeitá-lo...” (5° parágrafo), o pronome destacado substitui o termo: 

(A) beiço. 
(B) botocudo. 
(C) cocheiro. 
(D) joalheiro. 
(E) pau. 











GABARITO
01: C
02: A
03: B
04: B
05: A

sábado, 14 de setembro de 2024

QUESTÕES PARA SIMULADO ENEM - LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

 
ATIVIDADES PARA SIMULADO DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
BANCO DE DADOS: ENEM 2009



QUESTÃO 01: (ENEM 2009) Analise as seguintes avaliações de possíveis resultados de um teste na Internet.


Fonte: Veja. 8 jul. 2009, p. 102 (adaptado)


Depreende-se, a partir desse conjunto de informações, que o teste que deu origem a esses resultados, além de estabelecer um perfil para o usuário de sites de relacionamento, apresenta preocupação com hábitos e propõe mudanças de comportamento direcionadas


(A) ao adolescente que acessa sites de entretenimento.

(B) ao profissional interessado em aperfeiçoamento tecnológico.

(C) à pessoa que usa os sites de relacionamento para complementar seu círculo de amizades.

(D) ao usuário que reserva mais tempo aos sites de relacionamento do que ao convívio pessoal com os amigos.

(E) ao leitor que se interessa em aprender sobre o funcionamento de diversos tipos de sites de relacionamento.


QUESTÃO 02: (ENEM 2009) Leia o texto a seguir.


A música pode ser definida como a combinação de sons ao longo do tempo. Cada produto final oriundo da infinidade de combinações possíveis será diferente, dependendo da escolha das notas, de suas durações, dos instrumentos utilizados, do estilo de música, da nacionalidade do compositor e do período em que as obras foram compostas.



Das figuras que apresentam grupos musicais em ação, pode-se concluir que o(os) grupo(s) mostrado(s) na(s) figura(s)


(A) 1 executa um gênero característico da música brasileira, conhecido como chorinho.

(B) 2 executa um gênero característico da música clássica, cujo compositor mais conhecido é Tom Jobim.

(C) 3 executa um gênero característico da música europeia, que tem como representantes Beethoven e Mozart.

(D) 4 executa um tipo de música caracterizada pelos instrumentos acústicos, cuja intensidade e nível de ruído permanecem na faixa dos 30 aos 40 decibéis.

(E) 1 a 4 apresentam um produto final bastante semelhante, uma vez que as possibilidades de combinações sonoras ao longo do tempo são limitadas.


QUESTÃO 03: (ENEM 2009) Leia o texto a seguir.


Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?

Cliente – Estou interessado em financiamento para compra

de veículo.

Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito.

O senhor é nosso cliente?

Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou

funcionário do banco.

Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá

em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de

Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.


BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).


Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido


(A) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.

(B) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.

(C) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).

(D) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.

(E) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.


QUESTÃO 04: (ENEM 2009) Leia o texto a seguir.


Os melhores críticos da cultura brasileira trataram-na sempre no plural, isto é, enfatizando a coexistência no Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos distingue as culturas não europeias (indígenas, negras) das europeias (portuguesa, italiana, alemã etc.), e Darcy Ribeiro fala de diversos Brasis: crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de Brasis sulinos, a cada um deles correspondendo uma cultura específica.







QUESTÃO 05: (ENEM 2009) Leia o texto a seguir.


No programa do balé Parade, apresentado em 18 de maio de 1917, foi empregada publicamente, pela primeira vez, a palavra sur-realisme. Pablo Picasso desenhou o cenário e a indumentária, cujo efeito foi tão surpreendente que se sobrepôs à coreografia. A música de Erik Satie era uma mistura de jazz, música popular e sons reais tais como tiros de pistola, combinados com as imagens do balé de Charlie Chaplin, caubóis e vilões, mágica chinesa e Ragtime. Os tempos não eram propícios para receber a nova mensagem cênica demasiado provocativa devido ao repicar da máquina de escrever, aos zumbidos de sirene e dínamo e aos rumores de aeroplano previstos por Cocteau para a partitura de Satie. Já a ação coreográfica confirmava a tendência marcadamente teatral da gestualidade cênica, dada pela justaposição, colagem de ações isoladas seguindo um estímulo musical.


SILVA, S. M. O surrealismo e a dança. GUINSBURG, J.; LEIRNER (Org.). O surrealismo. São Paulo: Perspectiva, 2008 (adaptado).


As manifestações corporais na história das artes da cena muitas vezes demonstram as condições cotidianas de um determinado grupo social, como se pode observar na descrição acima do balé Parade, o qual reflete


(A) a falta de diversidade cultural na sua proposta estética.

(B) a alienação dos artistas em relação às tensões da Segunda Guerra Mundial.

(C) uma disputa cênica entre as linguagens das artes visuais, do figurino e da música.

(D) as inovações tecnológicas nas partes cênicas, musicais, coreográficas e de figurino.

(E) uma narrativa com encadeamentos claramente lógicos e lineares.








GABARITO


01: D

02: A

03: A

04: A

05: D

sábado, 3 de agosto de 2024

QUESTÕES OBJETIVAS ENEM LÍNGUA PORTUGUESA


QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SIMULADO
BANCO DE DADOS ENEM 2016

QUESTÃO 01: ENEM 2016


Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer  nele o tipo de  leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo uma outra não prevista.


(LAJOLO, M.  Do mundo  da leitura para a  leitura do  mundo. São  Paulo:  Ática, 1993)


Nesse  texto, a  autora apresenta reflexões sobre o  processo de produção de  sentidos, valendo-se da metalinguagem.  Essa função da linguagem torna-se evidente pelo  fato de  o  texto


(A) ressaltar a importância da intertextualidade.

(B) propor leituras diferentes das previsíveis.

(C) apresentar o ponto de vista da autora.

(D) discorrer sobre o ato da leitura.

(E) focar a participação do leitor.


QUESTÃO 02: ENEM 2016


O senso comum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não é verdade?


Não. O riso básico – o da brincadeira, da diversão, da expressão física do riso, do movimento da face e da vocalização — nós compartilhamos com diversos animais. Em ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônicas – que nós não somos capazes de perceber – e que eles emitem quando estão brincando de “rolar no chão”. Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia dos animais é que não temos apenas esse mecanismo básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o senso de brincadeira, como nós, mas não têm senso de humor. O córtex, a parte superficial do cérebro deles, não é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada.


Disponível em http://globonews.globo.com. Acesso em 31 maio 2012 (adaptado)


A coesão textual é responsável por estabelecer relações entre as partes do texto. Analisando o trecho “Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro”, verifica-se que ele estabelece com a oração seguinte uma relação de


(A) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade provocar a falta de vocalização dos ratos.

(B) oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à vocalização dos ratos.

(C) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja vocalização dos ratos.

(D) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.

(E) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais possível que haja vocalização dos ratos.


QUESTÃO 03: ENEM 2016


Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideravam bruxos os africanos que ali habitavam – é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.


COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009 (fragmento).


No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta de um(a)


(A) contexto sócio-histórico.

(B) diversidade étnica.

(C) descoberta geográfica.

(D) apropriação religiosa.

(E) contraste cultural.


QUESTÃO 04: ENEM 2016


TEXTO I


Nesta época do ano, em que comprar compulsivamente é a principal preocupação de boa parte da população, é imprescindível refletirmos sobre a importância da mídia na propagação de determinados comportamentos que induzem ao consumismo exacerbado. No clássico livro O capital, Karl Marx aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. As coisas são personificadas e as pessoas são coisificadas. Em outros termos, um automóvel de luxo, uma mansão em um bairro nobre ou a ostentação de objetos de determinadas marcas famosas são alguns dos fatores que conferem maior valorização e visibilidade social a um indivíduo.


LADEIRA, F. F. Reflexões sobre o consumismo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em 18 Jan.2015.


TEXTO II


Todos os dias, em algum nível, o consumo atinge nossa vida, modifica nossas relações, gera e rege sentimentos, engendra fantasias, aciona comportamentos, faz sofrer, faz gozar. Às vezes constrangendo-nos em nossas ações no mundo, humilhando e aprisionando, às vezes ampliando nossa imaginação e nossa capacidade de desejar, consumimos e somos consumidos. Numa época toda codificada como a nossa, o código da alma (o código do ser) virou código do consumidor! Fascínio pelo consumo, fascínio do consumo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma, lazer, elevação espiritual, saúde, turismo, sexo, família e corpo são hoje reféns da engrenagem do consumo.


BARCELLOS, G. A alma do consumo. Disponível em: www.diplomatique.org.br. Acesso em 18 jan 2015.


Esses textos propõem uma reflexão crítica sobre o consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que esse hábito


(A) desperta o desejo de ascensão social.

(B) provoca mudanças nos valores sociais.

(C) advém de necessidades suscitadas pela publicidade.

(D) deriva da inerente busca por felicidade pelo ser humano.

(E) resulta de um apelo do mercado em determinadas datas.


QUESTÃO 05: ENEM 2016


Quem procura a essência de um conto no espaço que fica entre a obra e seu autor comete um erro: é muito melhor procurar não no terreno que fica entre o escritor e sua obra, mas justamente no terreno que fica entre o texto e seu leitor.


OZ, A. De amor e trevas. São Paulo: Cia. das Letras, 2005 (fragmento).


A progressão temática de um texto pode ser estruturada por meio de diferentes recursos coesivos, entre os quais se destaca a pontuação. Nesse texto, o emprego dos dois pontos caracteriza uma operação textual realizada com a finalidade de


(A) comparar elementos opostos.

(B) relacionar informações gradativas.

(C) intensificar um problema conceitual.

(D) introduzir um argumento esclarecedor.

(E) assinalar uma consequência hipotética.








GABARITO
01: D
02: C
03: A
04: B
05: D

sábado, 6 de julho de 2024

ATIVIDADES VOZ ATIVA E VOZ PASSIVA LÍNGUA PORTUGUESA

 


(Fonte: Descomplicando na web)




LEIA AS MANCHETES DE JORNAL ABAIXO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 1 A 4.


I: "Cambistas estrangeiros são detidos em jogo no Maracanã".

II: "Moradores de rua queimam bonecos de Alckmin e Haddad em ato em SP"

III: "Plano Diretor será votado sem pontos polêmicos"

Fonte: Folha de S. Paulo, 16/06/2014


1. Cada manchete é constituída por uma oração. Indique a voz verbal em que está cada oração e identifique seus sujeitos.

2. Em relação às orações I e III:

a) O sujeito é responsável pela ação verbal?

b) O agente da passiva não está explícito, mas pode ser inferido. Qual poderia ser ele, em cada oração?

c) Passe as orações para a voz ativa, empregando como sujeito o possível agente da passiva de cada uma.

3. Em relação à oração III.

a) O sujeito é o responsável pela ação verbal?

b) Passe a oração para a voz passiva:

I. análitica, transformando o sujeito em agente da passiva:

II. analítica, sem agente da passiva:

III. sintética:

4. Discuta com o professor e os colegas e conclua. Quais efeitos de sentido podem ser criados pelo uso da voz ativa ou da voz passiva?









GABARITO

1. I. voz: passiva; sujeito: cambistas estrangeiros; II. voz: ativa; sujeito: moradores de rua; III. voz: passiva; sujeito: Plano Diretor

2. a) Não
b) I. por fiscais ou por policiais; III. por vereadores ou pelas autoridades municipais
c) Fiscais / policiais detêm cambistas estrangeiros em jogo no Maracanã; Vereadores / Autoridades municipais votarão Plano Diretor sem pontos polêmicos.

3. a) sim
b) I. Bonecos de Alckmin e Haddad são queimados por moradores de rua em ato em SP
II. Bonecos de Alckmin e Haddad são queimados em ato em SP
III. Queimaram-se bonecos de Alckmin e Haddad em ato em SP

4) A opção pela voz passiva permite que se omita o sujeito e, portanto, o ser ou os seres responsáveis pela ação verbal.


sábado, 15 de junho de 2024

QUESTÕES OBJETIVAS DE LÍNGUA PORTUGUESA - ENEM 2016

 

QUESTÕES PARA SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA
BANCO DE DASDOS ENEM 2016

QUESTÃO 01: ENEM 2016


National Geographic Brasil, n. 151, out. 2012 (adaptado).


Nessa campanha publicitária, para estimular a economia de água, o leitor é incitado a


(A) adotar práticas de consumo consciente.

(B) alterar hábitos de higienização pessoal e residencial.

(C) contrapor-se a formas indiretas de exportação de água.

(D) optar por vestuário produzido com matéria-prima reciclável.

(E) conscientizar produtores rurais sobre os custos de produção.


QUESTÃO 02: ENEM 2016


Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet e a pirataria são inseparáveis”, diz o diretor do instituto de pesquisas americano Social Science Research Council. “Há uma infraestrutura pequena para controlar quem é o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido descrito como pirataria, mas é inerente à tecnologia”, afirma o diretor. O ato de distribuir cópias de um trabalho sem a autorização dos seus produtores pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa distribuição gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor Paulo Coelho. Após publicar, para download gratuito, uma versão traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.


BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria? Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado).


De acordo com o texto, o impacto causado pela internet propicia a


(A) banalização da pirataria na rede.

(B) adoção de medidas favoráveis aos editores.

(C) implementação de leis contra crimes eletrônicos.

(D) reavaliação do conceito de propriedade intelectual.

(E) ampliação do acesso a obras de autores reconhecidos.


QUESTÃO 03: ENEM 2016


Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador japonês e às tradições que trouxera no navio que aportara em Santos. […] Por isso Hideo exigia que, aos domingos, todos estivessem juntos durante o almoço. Ele se sentava à cabeceira da mesa; à direita ficava Hanashiro, que era o primeiro filho, e Hitoshi, o segundo, e à esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais novo. […] A esposa, que também era mãe, e as filhas, que também eram irmãs, aguardavam de pé ao redor da mesa […]. Haruo reclamava, não se cansava de reclamar: que se sentassem também as mulheres à mesa, que era um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se sentariam à mesa a esposa e o marido, um em frente ao outro, porque não era o homem melhor que a mulher para ser o primeiro […]. Elas seguiam de pé, a mãe um pouco cansada dos protestos do filho, pois o momento do almoço era sagrado, não era hora de levantar bandeiras inúteis […].


NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011 (fragmento).


Referindo-se a práticas culturais de origem nipônica, o narrador registra as reações que elas

provocam na família e mostra um contexto em que


(A) a obediência ao imperador leva ao prestígio pessoal.

(B) as novas gerações abandonam seus antigos hábitos.

(C) a refeição é o que determina a agregação familiar.

(D) os conflitos de gênero tendem a ser neutralizados.

(E) o lugar à mesa metaforiza uma estrutura de poder.


QUESTÃO 04: ENEM 2016


Centro das atenções em um planeta cada vez mais interconectado, a Floresta Amazônica expõe inúmeros dilemas. Um dos mais candentes diz respeito à madeira e sua exploração econômica, uma saga que envolve os muitos desafios para a conservação dos recursos naturais às gerações futuras.

Com o olhar jornalístico, crítico e ao mesmo tempo didático, adentramos a Amazônia em busca de histórias e sutilezas que os dados nem sempre revelam. Lapidamos estatísticas e estudos científicos para construir uma síntese útil a quem direciona esforços para conservar a floresta, seja no setor público, seja no setor privado, seja na sociedade civil.

Guiada como uma reportagem, rica em informações ilustradas, a obra Madeira de ponta a ponta revela a diversidade de fraudes na cadeia de produção, transporte e comercialização da madeira, bem como as iniciativas de boas práticas que se disseminam e trazem esperança rumo a um modelo de convivência entre desenvolvimento e manutenção da floresta.


VILLELA, M.; SPINK, P. In: ADEODATO, S. et al. Madeira de ponta a ponta: o caminho desde a floresta até o consumo. São Paulo: FGVRAE, 2011 (adaptado)


A fim de alcançar seus objetivos comunicativos, os autores escreveram esse texto para


(A) apresentar informações e comentários sobre o livro.

(B) noticiar as descobertas científicas oriundas da pesquisa.

(C) defender as práticas sustentáveis de manejo da madeira.

(D) ensinar formas de combate à exploração ilegal de madeira.

(E) demonstrar a importância de parcerias para a realização da pesquisa.


QUESTÃO 05: ENEM 2016



Disponível em: www.paradapelavida.com.br. Acesso em: 15 nov. 2014.


Nesse texto, a combinação de elementos verbais e não verbais configura-se como estratégia argumentativa para


(A) manifestar a preocupação do governo com a segurança dos pedestres.

(B) associar a utilização do celular às ocorrências de atropelamento de crianças.

(C) orientar pedestres e motoristas quanto à utilização responsável do telefone móvel.

(D) influenciar o comportamento de motoristas em relação ao uso de celular no trânsito.

(E) alertar a população para os riscos da falta de atenção no trânsito das grandes cidades.









GABARITO
01: A
02: D
03: E
04: A
05: D