Não solicitamos autorização de terceiros para a publicação de conteúdo neste blog. Caso alguém discorde de alguma publicação, entre em contato pelo e-mail elisandro.felix@gmail.com e solicite, com justificativa, a exclusão do material.
SEJAM BEM-VINDOS AO PORTAL DA TAREFA LEGAL
NÃO RECLAMEM DOS ANÚNCIOS, SÃO ELES QUE AJUDAM MANTER O FUNCIONAMENTO DESSA PÁGINA.

sábado, 10 de novembro de 2018

ATIVIDADES LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS COM GABARITO – 1º ANO - ENSINO MÉDIO


LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS – 1º ANO - ENSINO MÉDIO
Língua Portuguesa

QUESTÃO 01: Leia o texto a seguir.

O QUE É BIODIVERSIDADE?

Biodiversidade é a variedade de vida na Terra. É composta por todos os seres vivos e engloba desde vírus microscópios até os maiores animais do planeta. Humanos são parte integrante da biodiversidade.
A biodiversidade é composta por todos os genes, espécies, ecossistemas e paisagens que interagem constantemente em todos os níveis. Cada ser vivo tem uma única composição genética. Os seres humanos têm usado essa variação genética para produzir milhares de variedades de culturas de alimentos e de animais domesticados.
A biodiversidade envolve comunidades e relacionamentos. Todos os seres vivos compõem ecossistemas dinâmicos (por exemplo, florestas, lavouras, lagos) que integram uma paisagem. Nesse ambiente, suas vidas se entrelaçam numa teia de relações caracterizadas por cooperação, competição, predação, simbiose ou parasitismo.

UNESCO. Planeta, abr. 2011. Fragmento.

A função de linguagem predominante no texto lido é

(A) emotiva.
(B) metalinguística.
(C) fática.
(D) referencial.
(E) apelativa.

QUESTÃO 02: Leia o texto a seguir.

PERDA DA BIODIVERSIDADE

Ao redor do mundo, a biodiversidade (definida como o total da variedade da vida) está diminuindo. Ainda que não se saiba com exatidão quantas espécies existem na Terra, calcula-se que haja de 5 a 50 milhões de espécies, das quais só se tem registro de 1.750.000, aproximadamente. Baseando-se na atual taxa de perda de espécies no planeta, estima-se que no ano 2000 um décimo de todas as espécies já havia desaparecido a essa proporção ascenderia a um terço em 2020.
Por isso, a perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais mais graves do planeta. Além das considerações em termos éticos e estéticos da conservação das espécies, da sua preservação e dos ecossistemas, o presente e o futuro do ser humano também dependem da obtenção de alimento, matéria-prima e compostos químicos para medicamentos, assim como a manutenção de processos como o equilíbrio dos gases atmosféricos, o clima e a conservação de solos. De fato, foi demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por atividades antropogênicas, afetam negativamente as funções dos ecossistemas, que são encarregadas de prover serviços ambientais, tanto das demais espécies silvestres como do ser humano.

Disponível em: .

No texto 2, no trecho “[...] foi demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por atividades antropogênicas, [...]” predomina a linguagem representativa da área

(A) biológica.
(B) econômica.
(C) jornalística.
(D) médica.
(E) política.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 03 A 05.

FEIJÕES OU PROBLEMAS?

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos.
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.

Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2011.

QUESTÃO 03: Nesse texto, o discípulo que venceu a prova

(A) colocou o feijão em um sapato.
(B) cozinhou o feijão.
(C) desceu a montanha correndo.
(D) sumiu da vista do oponente.
(E) tirou seu sapato.

QUESTÃO 04: No trecho “- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei”, os pronomes oblíquos destacados referem-se

(A) aos sapatos.
(B) aos problemas.
(C) aos discípulos.
(D) aos vencedores.
(E) aos feijões.

QUESTÃO 05: No texto, qual é o conflito gerador desse enredo?

(A) A necessidade do monge em encontrar um sucessor.
(B) A solução encontrada pelo discípulo vencedor.
(C) A subida dos discípulos a uma grande montanha.
(D) O desafio proposto pelo mestre aos seus discípulos.
(E) O sofrimento do discípulo ao ver o oponente vencer.

QUESTÃO 06: Leia o texto a seguir.

As canções têm a particularidade de fazer, na conjunção letra e música, um retrato do cotidiano, expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, tipos característicos de determinados momentos, lugares, classes, comunidades.
Seja qual for o estilo, a canção motiva uma escuta que possibilita um contato quase que de primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e estabelecem com ele um diálogo que tematiza, de maneira explícita ou não, valores sociais, culturais, morais.
Nesse sentido, a mulher, tanto quanto na poesia e nas artes em geral, tem povoado as canções, aparecendo como “divina e graciosa/estrela majestosa”, “mulher de verdade”, “mulher indigesta”, “mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem sim”, “Marina morena” etc. Se a lista nunca se acaba, as mulheres encarnadas pelas canções dizem muito sobre os costumes e os valores de uma época, revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, recente composição de Edu Krieger, cantada por Maria Rita, e a “mina” de Pelados em Santos, composição de Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, dimensionam a maneira como dois tipos urbanos entram para a galeria das mulheres brasileiras retratadas pela música popular. Essas canções mostram, cada uma a seu modo, o lugar assumido pelo observador para estabelecer um enquadramento, delineando, sobretudo pelas escolhas linguísticas, as vozes que as materializam.

BRAIT, Beth. Disponível em: . Acesso em: 14 jan. 2011. Fragmento.

No terceiro parágrafo desse texto, a palavra “mina” é representativa da linguagem

(A) coloquial.
(B) jornalística.
(C) literária.
(D) padrão.
(E) técnica.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 07 E 08:

ÁREA INTERNA

Morava no terceiro andar [...]; não havia vizinho, do quarto andar para cima, que não jogasse lixo na sua área. Sua mulher era uma dessas conformadas que só existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu:
- Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo.
Antônio não se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de laranja, restos de comida. Em época de melancia ficava quase louco, tinha vontade de se mudar. A mulher procurava contornar:
- Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as melancias acabam e você esquece tudo.
Mas ele não esquecia:
- Acabam as melancias, vêm as jacas, vêm os abacates. Já pensou, Marieta? Caroço de abacate é fogo!
Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha alguma sardinha, mas a lata tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele disse que era impossível fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota firme e se não decidisse dentro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia dar queixa dos vizinhos, o delegado achou muita graça, disse que não podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele morava no térreo e era muito pior. [...]

ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento.

QUESTÃO 07: O fato que motivou essa narrativa foi

(A) o descontrole do marido.
(B) a paciência da mulher.
(C) o lixo jogado na área.
(D) a queixa feita contra os vizinhos.
(E) a resposta dada pelo delegado.

QUESTÃO 08: Assinale o trecho, retirado do texto, que indica ser um exemplo de linguagem escrita padrão:

(A) “[...] pior seria se a gente morasse no térreo.”
(B) “[...] ficava uma fera quando via cair cascas de bananas [...]”
(C) “Procurou pra ver se tinha alguma sardinha.”
(D) “Foi à polícia dar queixa dos vizinhos [...]”
(E) “[...] era impossível fiscalizar todos os quarentas e oito apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas”.

QUESTÃO 09: Leia o texto a seguir.

POR QUE TODO MUNDO USAVA PERUCA NA EUROPA DOS SÉCULOS XVII E XVIII?

Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio. Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda das Faculdades SENAC, em São Paulo.
Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém era muito mais velha do que a monarquia francesa. No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro – na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes.

Disponível em: http://mumdoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_285920.shtmal. Acesso em: 27 mar. 2010. Adaptado

No trecho, segundo parágrafo, “[...] elas logo caíram em desuso”, o pronome em destaque retoma

(A) diferenças.
(B) cabeleiras.
(C) perucas.
(D) classes sociais.
(E) cabeças raspadas.

QUESTÃO 10: Leia o texto a seguir.

DIABETES SEM FREIO

A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a atenção, em editorial, para o crescimento da epidemia de diabetes no mundo. A estimativa é de que atuais 246 milhões de adultos portadores da doença se transformem em 380 milhões em 2025. O problema é responsável por 6% do total de mortes no mundo, sendo 50% devido a problemas cardíacos – doença associada à diabetes.
Galileu, n. 204, jul. 2008, p. 14.

Qual é a informação principal desse texto?

(A) A diabetes associada a problemas cardíacos.
(B) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo.
(C) A estimativa de adultos portadores de diabetes.
(D) O percentual de mortes no mundo.
(E) O percentual de problemas cardíacos.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 11 E 12.

PARQUES EM CHAMAS

Saudados por ecologistas como arcas de Noé para o futuro, por serem repositórios de espécies animais e vegetais em extinção acelerada noutras áreas do país, alguns dos 25 parques nacionais do Brasil tiveram, na semana passada, a sua paisagem mutilada pelo fogo. A rigorosa estiagem que acompanha o inverno no Centro-Sul ressecou a vegetação e abriu caminho para que as chamas tragassem 6 dos 33 quilômetros quadrados do Parque Nacional da Tijuca, pegado à cidade do Rio de Janeiro, e convertessem em carvão 10% dos 300 quilômetros quadrados do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa de Minas Gerais com o Estado do Rio. Contido pelos bombeiros já no fim de semana, na Tijuca, e abafado por uma providencial chuva no Itatiaia, na quarta-feira o fogo pipocou em outro extremo do país. Naquele dia, o incêndio começou no Parque da Serra da Capivara, no sertão do Piauí, calcinado há seis anos pela seca, e avançou pela caatinga, que esconde as pinturas rupestres inscritas na rocha, há pelo menos 31.500 anos, pelo homem brasileiro pré-histórico.

Isto é, 22 ago. 1984. In: Compreensão e interpretação de textos. Coleção Concursos públicos vol. 9. Barueri: Gold, 2008.

QUESTÃO 11: O autor justifica o fato de os ecologistas referirem-se aos parques nacionais como “arcas de Noé para o futuro” da seguinte maneira:

(A) Porque são áreas preservadas da caça e pesca indiscriminadas.
(B) Porque ocupam espaços administrativamente delimitados pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.
(C) Porque espécies animais e vegetais que estão se extinguindo em outras regiões têm preservada sua sobrevivência nesses parques.
(D) Porque nesses parques colecionam-se casais de espécies animais e vegetais em extinção noutras áreas.
(E) Porque há agentes florestais incumbidos de zelar pelos animais e vegetais dos parques.

QUESTÃO 12: A respeito dos incêndios referidos pelo autor, depreende-se do texto que

(A) embora tivessem ameaçado espécie de animais e vegetais raras, apresentaram um lado positivo.
(B) foram provocados pela rigorosa estiagem do inverno, no Centro-Sul, e pela seca prolongada no sertão nordestino.
(C) não foram combatidos com presteza e eficiência pelos bombeiros.
(D) só foram debelados por providenciais chuvas que eventualmente vieram a cair sobre os parques.
(E) destruíram parte da flora e fauna das reservas, desfigurando sua paisagem.



E AÍ, GOSTOU DO NOSSO MATERIAL? COMENTA AQUI ABAIXO 👇!



CLIQUE AQUI para imprimir a atividade.

GABARITO

1-D
2-A
3-B
4-E
5-A
6-A
7-C
8-D
9-C
10-B
11-C
12-E