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sábado, 21 de outubro de 2023

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - ATIVIDADES PARA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 5º ANO FUNDAMENTAL

 

QUESTÃO 01: Leia o texto a seguir.


Turma da mônica. Historinhas de uma página, n. 5, p. 57.

Nesse texto, a menina se cansou rápido porque

(A) pedala a bicicleta sozinha.
(B) as meninas se cansam mais rápido que os meninos.
(C) rejeita a ajuda dos garotos.
(D) as bicicletas grandes andam rápido demais.

QUESTÃO 02: Leia o texto a seguir.

Balões e dirigíveis

Em 1670, o padre italiano Francisco Lana idealizou o projeto de um "veleiro aéreo", que não chegou a ser construído. Mas, em 5 de agosto de 1709, em Lisboa, o padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão realizava sua primeira tentativa de fazer voar um balão.
Após algumas experiências malogradas, ele conseguiu fazer seu aeróstato elevar-se no ar. (A palavra aeróstato vem do grego era = ar e statós = parado, suspenso: ou seja, "suspenso no ar".)
Já em 1782, Joseph Montgolfier, um francês fabricante de papel, descansava diante da lareira de sua casa, vendo como subiam a fumaça e o ar quente. Ele teve um estalo na cabeça e fez um balão de papel de seda, levando sua abertura pouco acima das chamas. Logo o balão se inflou de ar quente e... subiu até o teto.

Biblioteca do escoteiro-mirim. São Paulo: Nova Cultural, 1985, p. 40.

Segundo esse texto, Joseph Montgolfier fez um

(A) aeróstato.
(B) balão.
(C) dirigível.
(D) veleiro.

QUESTÃO 03: Leia o texto a seguir.

Pra dar no pé

Da varanda lá de casa, eu a avistava: linda, exuberante e charmosa. Nela moravam: bem-te-vi, pintassilgo, pombo, juriti, marimbondo e formiga alpinista. Papagaio de seda também! Desses do mês de julho que, em vez de ficar requebrando no céu, decidem embaraçar a rabiola nos galhos mais altos e ficar por ali mesmo. Teve um que gostou tanto de morar na árvore que nunca mais foi embora.
No meio do ano, começavam a aparecer pequenas flores naquele pé de manga. Os frutos só chegavam em meados de dezembro. As chuvas do fim de tarde, muitas vezes, aprontavam: jogavam no chão as suculentas frutas. Umas se esborrachavam feio na lama. A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a vizinhança. Era bom...

OLIVEIRA, Pedro Antônio de. CHC, n. 197, p. 19, dez. 2008 (fragmento)

Na frase "A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a vizinhança.", a palavra destacada se refere

(A) aos frutos.
(B) aos papagaios.
(C) às flores.
(D) às rabiolas.

QUESTÃO 04: Leia o texto a seguir.

OMS alerta para "pandemia iminente"

Organização confirma 1ª morte por gripe suína fora do México; Brasil tem 2 casos suspeitos, diz governo

Ante a rápida propagação mundial da gripe suína e a constatação da contínua transmissão do vírus entre humanos, a Organização Mundial de Saúde elevou seu alerta para o nível 5.
É a primeira vez que a OMS aciona esse nível, que indica iminência de pandemia (epidemia mundial). O órgão diz ser alta a probabilidade de o alerta ir ao nível 6 (declaração de pandemia).
"Todos os países devem imediatamente ativar planos contra pandemias" afirmou Margaret Chan, diretora-geral da OMS. Para Keiji Fukuda, diretor-geral-assistente, a pandemia começou.
A OMS confirmou a primeira morte causada pela gripe suína fora do México. A vítima foi um menino mexicano de 22 meses que estava internado nos EUA. No mundo, já são oito mortos.
O que mais preocupa agora é o contágio de pacientes que não foram ao México. Isso já ocorreu entre alunos de uma escola de Nova Iorque que tiveram contato com pessoas vindas daquele país.
Caso similar aconteceu na Espanha. No Brasil, segundo o governo, há dois casos suspeitos de gripe suína. Os pacientes, um em Belo Horizonte e outro em São Paulo, estiveram no México.

Folha de São Paulo, 30 abr. 2009 (fragmento)

Esse texto traz informações sobre

(A) os perigos de viagens ao México.
(B) os planos para combater doenças.
(C) uma gripe que pode atingir o mundo.
(D) uma organização internacional.

QUESTÃO 05: Leia o texto a seguir.

Quem ama vacina

O que você, mamãe, que acaba de trazer ao mundo um ser tão especial, seu filho, precisa saber sobre vacinas.

Tomar vacina dói?
Sim. Dói, mas é uma dor muito pequena se comparada ao trauma de uma internação por doenças que podem ser evitadas com a vacina.

Trabalho e não tenho tempo de levar meu filho para vacinar
O ideal é que você, mamãe, esteja com seu bebê, principalmente no momento da 1ª vacina. Ele sentirá mais seguro no seu colo, e as informações passadas a você, sobre as vacinas pelos profissionais de saúde, são muito importante, mas, se ficar difícil para você compartilhar com seu filho este momento, peça a um parente, vizinho, ou a uma pessoa de sua confiança para levá-lo ao Centro de Saúde mais perto de sua casa. O importante é que no dia marcado sua criança receba as vacinas de acordo com o calendário vacinal. Se no dia marcado for Sábado, Domingo ou feriado, leve-o um dia antes ou um dia depois.

ROCHA, Terezinha Vieira da. Disponível em: http://www.pbh..gov.br/smsa/biblioteca /saudedigital/dezembro/folder.html.

Esse texto foi escrito para

(A) filhos.
(B) mães.
(C) médicos.
(D) pais.

QUESTÃO 06: Leia o texto a seguir.

O morcego astuto

Um morcego voltava para casa depois da sua caça noturna. Tinha comido demais e, mesmo sendo um bom voador, bateu com a cabeça num galho e caiu no chão. Quando ia levantar, apareceu uma fuinha.
O morcego encolheu-se todo, na esperança de não ser visto. Mas a fuinha tinha ótimos olhos e grande apetite! As fuinhas adoram comer ratos. E não era um rato aquele ali, tentando esconder-se entre as folhas?
- Vou papá-lo de uma só vez, rato! - avisou a fuinha.
- Eu, rato, comadre fuinha? Sou um pássaro, não vê?
- Pensa que sou boba? Claro que você é um rato.
- Olha aqui as minhas asas. Sou um pássaro e sei voar.
Dizendo isso, o morcego abriu as asas e saiu voando, deixando a fuinha boquiaberta. Já havia se recuperado do atordoamento do tombo e foi para casa dormir. Mas ficou com tanto medo que não foi caçar por dois dias.
Na terceira noite, com o estômago roncando de fome, o morcego decidiu ir à luta. Mas teve um baita azar! A caça foi pouca, a fome continuou e ele, que detesta a luz do dia, ao amanhecer, estava longe do seu refúgio.
Os primeiros raios de sol o atordoaram, deixando-o meio cego. Quando deu por si, o morcego percebeu que estava junto da toca do furão, que adora comer passarinhos.
- Vou papá-lo de uma vez só, pássaro! - avisou o furão.
- Pássaro, eu? Sou um rato, não vê? - disse o morcego, fechando bem suas asas e exibindo os pelos e o focinho.
O furão achou que tinha se enganado. E o morcego tratou de fugir, não voando e sim correndo como um ratinho.

Moral: "Há ocasiões em que, para sobreviver, precisamos dançar conforme a música."

VIEIRA, Isabel. Fabulinhas Famosas. Rideel, 2001. (adaptado)

No trecho "Mas a fuinha tinha ótimos olhos...", a expressão destacada significa que o bicho

(A) enxergava muito bem.
(B) era muito esperto.
(C) estava com muita fome.
(D) tinha olhos grandes.

QUESTÃO 07: Leia o texto a seguir.

Belo Horizonte, 08 de agosto de 2007

Ana Carla:

Que saudades!!!

Há quanto tempo não nos vemos... Fiquei muito feliz com seu telefonema na semana passada!!! Você se mostrou radiante por estar lecionando para crianças do primeiro ciclo!!! Tenho certeza de que seus alunos também devem adorar seu jeito meigo de ser.
Pensando em você e nos seus alunos, envio junto com esta carta um livro. É um presente. Gostaria que lesse O curumim que virou gigante, de Joel Rufino dos Santos. As ilustrações, de Lúcia Lacourt, enriquecem o texto e são simplesmente maravilhosas!!! Que livro sensível!!!
É uma lenda. Com uma narrativa leve, explica-se o surgimento do Corcovado no Rio de Janeiro. O Curumim que virou gigante nos fala do desejo do indiozinho Turamã de ter uma irmã. E de tanto querer, ele passa a viver como se realmente tivesse uma irmã. Em tudo o que faz, ele se lembra dela e traz presentes para agradá-la. Até que um dia, acontece algo que faz Turamã sair de sua aldeia mundo afora... O final é surpreendente.
Espero que você goste do livro e o use em suas aulas com as crianças.
Com carinho,

Luciana Cassimiro

Livros e cartas como um presente. Kit de literatura afro-brasileira. 2007, p. 116.

Esse texto foi escrito para

(A) descrever a vida numa aldeia.
(B) ensinar como dar uma boa aula.
(C) explicar como surgiu o Corcovado.
(D) sugerir a leitura de um livro.

QUESTÃO 08: Leia o texto a seguir.

A vovó

Era uma vez uma vovó tão velhinha que já tinha se esquecido do seu tempo de dona de casa e mãe de família. Deixou pra lá a vida passada, só se lembrava dos tempos de criança, quando vestia as bonecas, brincava de roda cantando com outras crianças, comia bombom escondia e fazia travessuras.
Quando as pessoas chegavam perto da vovó e queriam conversar assunto de gente grande, ela se aborrecia e não dava palavra. Mas era só aparecer uma criança que vovó dava risada, combinava brincadeiras, era aquela animação.
Um dia, a filha da vovó (que já era meio velha também) disse aborrecida para a vizinha:
- Acho que minha mãe está na segunda infância!
A vovó ouviu e bateu palmas:
- Ora, afinal você entendeu. Eu cansei de ser velha e voltei mesmo a ser criança. Queria voltar a ser feliz!
E saiu com um bando de meninas, que já estavam chamando por ela.

QUEIROZ, Rachel de. Memórias de Menina. Rio de Janeiro. José Olympio, 2006.

No trecho "Quando as pessoas chegavam perto da vovó...", a palavra destacada indica

(A) espaço.
(B) lugar.
(C) modo.
(D) tempo.

QUESTÃO 09: Leia o texto a seguir.

Caros amigos da Vila Esperança

Dou um prêmio para quem adivinhar onde estou! Não vale olhar o endereço do remetente! Acreditem ou não, estou em Coari, no Amazonas, terra do meu amigo Marcílio, o quitandeiro, [...]
O irmão do Marcílio quase caiu para trás quando me viu. Ele nunca poderia imaginar que eu era o carteiro que entregava todas as suas cartas ao irmão.
Depois de Coari, vou para Souza, na Paraíba, conhecer o tio do Zuca e as pegadas dos dinossauros; de lá, vou pra Blumenau, terra do Hanz... [...]
Um grande abraço do viajante de sempre.

MOREIRA, J.R.; RODRIGUES, J. Brasília. O carregador de notícias. Ministério das cidades. Denatran, 2008 (adaptado)

Em que lugar o autor estava, quando escreveu a carta?

(A) No Amazonas.
(B) Na Paraíba.
(C) Em Blumenau.
(D) Em Souza.

QUESTÃO 10: Leia o texto a seguir.

Mocidade e morte

Quando eu cerrar os olhos moribundos
Tu verterás por mim pranto saudoso;
Mas quem me diz que não virá o riso
Banhar teu rosto triste e lacrimoso?

HERCULANO, Alexandre. Mocidade e morte.

Nesse texto, a expressão "...cerrar os olhos..." significa

(A) dormir.
(B) estar triste.
(C) morrer.
(D) sentir saudade.



GABARITO
01: A
02: B
03: A
04: C
05: B
06: A
07: D 
08: D
09: A
10: C



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