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sábado, 27 de março de 2021

QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SIMULADO - ENSINO MÉDIO COM GABARITO

QUESTÃO 01: Leia o texto a seguir.


O que é bullying virtual ou cyberbullying?


É o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara.


Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves ou piores. “O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos”, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).


Segundo o texto, com as tecnologias de informação e comunicação a prática do bullying ganha novas nuances de perversidade e é potencializada pelo fato de


(A) atingir um grupo maior de espectadores.

(B) dificultar a identificação do agressor incógnito.

(C) impedir a retomada de valores consolidados pela vítima.

(D) possibilitar a participação de um número maior de autores.

(E) proporcionar o uso de uma variedade de ferramentas da internet.


QUESTÃO 02: Leia o texto a seguir.


O autor do texto abaixo critica, ainda que em linguagem metafórica, a sociedade contemporânea em relação aos seus hábitos alimentares.


“Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteria da esquina? (...) Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite – leite em pacote, imagina, Tereza! – na porta dos fundos e estava escrito que é pasterizado, ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o escambau.


Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ‘Líquido branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais’. Um alimento pra ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5.000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha (...) O leite é só leite. Ou toma ou bota fora.


Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite, tem serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio.


Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú!”


(FERNANDES, Millôr. O Estado de S. Paulo, 22 de agosto de 1999)


A crítica do autor é dirigida:


(A) ao desconhecimento, pelas novas gerações, da importância do gado leiteiro para a economia nacional.

(B) à diminuição da produção de leite após o desenvolvimento de tecnologias que têm substituído os produtos naturais por produtos artificiais.

(C) à artificialização abusiva de alimentos tradicionais, com perda de critério para julgar sua qualidade e sabor.

(D) à permanência de hábitos alimentares a partir da revolução agrícola e da domesticação de animais iniciada há 5.000 anos.

(E) à importância dada ao pacote de leite para a conservação de um produto perecível e que necessita de aperfeiçoamento tecnológico.


QUESTÃO 03: Leia o texto a seguir.


Miguilim


“De repente lá vinha um homem a cavalo. Eram dois. Um senhor de fora, o claro de roupa. Miguilim saudou, pedindo a bênção. O homem trouxe o cavalo cá bem junto. Ele era de óculos, corado, alto, com um chapéu diferente, mesmo.


– Deus te abençoe, pequenino. Como é teu nome?


– Miguilim. Eu sou irmão do Dito.


– E o seu irmão Dito é o dono daqui?


– Não, meu senhor. O Ditinho está em glória.


O homem esbarrava o avanço do cavalo, que era zelado, manteúdo, formoso como nenhum outro. Redizia:


– Ah, não sabia, não. Deus o tenha em sua guarda... Mas que é que há, Miguilim?

Miguilim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, por isso é que o encarava.


– Por que você aperta os olhos assim? Você não é limpo de vista? Vamos até lá. Quem é que está em tua casa?


– É Mãe, e os meninos...


Estava Mãe, estava tio Terez, estavam todos. O senhor alto e claro se apeou. O outro, que vinha com ele, era um camarada.


O senhor perguntava à Mãe muitas coisas do Miguilim. Depois perguntava a ele mesmo: – Miguilim, espia daí: quantos dedos da minha mão você está enxergando? E agora?”


ROSA, João Guimarães. Manuelzão e Miguilim. 9a ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.


Esta história, com narrador observador em terceira pessoa, apresenta os acontecimentos da perspectiva de Miguilim. O fato de o ponto de vista do narrador ter Miguilim como referência, inclusive espacial, fica explicitado em:


(A) “O homem trouxe o cavalo cá bem junto”.

(B) “Ele era de óculos, corado, alto (...)”

(C) “O homem esbarrava o avanço do cavalo, (...)”

(D) “Miguilim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, (...)”

(E) “Estava Mãe, estava tio Terez, estavam todos”


QUESTÃO 04: Leia o texto a seguir.


Em 1958, a seleção brasileira foi campeã mundial pela primeira vez. O texto foi extraído da crônica “A alegria de ser brasileiro”, do dramaturgo Nelson Rodrigues, publicada naquele ano pelo jornal Última Hora.


“Agora, com a chegada da equipe imortal, as lágrimas rolam. Convenhamos que a seleção as merece. Merece por tudo: não só pelo futebol, que foi o mais belo que os olhos mortais já contemplaram, como também pelo seu maravilhoso índice disciplinar.


Até este Campeonato, o brasileiro julgava-se um cafajeste nato e hereditário. Olhava o inglês e tinha-lhe inveja. Achava o inglês o sujeito mais fino, mais sóbrio, de uma polidez e de uma cerimônia inenarráveis. E, súbito, há o Mundial. Todo mundo baixou o sarrafo no Brasil. Suecos, britânicos, alemães, franceses, checos, russos, davam botinadas em penca. Só o brasileiro se mantinha ferozmente dentro dos limites rígidos da esportividade. Então, se verificou o seguinte: o inglês, tal como o concebíamos, não existe. O único inglês que apareceu no Mundial foi o brasileiro. Por tantos motivos, vamos perder a vergonha (...), vamos sentar no meio-fio e chorar. Porque é uma alegria ser brasileiro, amigos”.


Além de destacar a beleza do futebol brasileiro, Nelson Rodrigues quis dizer que o comportamento dos jogadores dentro do campo


(A) foi prejudicial para a equipe e quase pôs a perder a conquista da copa do mundo.

(B) mostrou que os brasileiros tinham as mesmas qualidades que admiravam nos europeus, principalmente nos ingleses.

(C) ressaltou o sentimento de inferioridade dos jogadores brasileiros em relação aos europeus, o que os impediu de revidar as agressões sofridas.

(D) mostrou que o choro poderia aliviar o sentimento de que os europeus eram superiores aos brasileiros.

(E) mostrou que os brasileiros eram iguais aos europeus, podendo comportar-se como eles, que não respeitavam os limites da esportividade.


QUESTÃO 05: Leia o texto a seguir.


A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda está muitas vezes ligada à ideia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade.


(Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionário de Política)


Segundo o texto, muitas vezes a propaganda


(A) não permite que minorias imponham ideias à maioria.

(B) depende diretamente da qualidade do produto que é vendido.

(C) favorece o controle das massas difundindo as contradições do produto.

(D) está voltada especialmente para os interesses de quem vende o produto.

(E) convida o comprador à reflexão sobre a natureza do que se propõe vender.


QUESTÃO 06: Leia o texto a seguir.


Do pedacinho de papel ao livro impresso vai uma longa distância. Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma. A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda.


O período de maturação na gaveta é necessário, mas não deve se prolongar muito. ‘Textos guardados acabam cheirando mal’, disse Silvia Plath, (...) que, com esta frase, deu testemunho das dúvidas que atormentam o escritor: publicar ou não publicar? guardar ou jogar fora?


(Moacyr Scliar. O escritor e seus desafios.)


Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criação literária. A ideia de que o processo de maturação do texto nem sempre é o que garante bons resultados está sugerida na seguinte frase:


(A) “A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa.”

(B) “Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda.”

(C) “O período de maturação na gaveta é necessário, (...).”

(D) “Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma.”

(E) “ela (a gaveta) faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho.”


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GABARITO

01: B
02: C
03: A
04: B
05: D
06: B

sábado, 20 de março de 2021

LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL COM GABARITO 6º ANO


QUESTÃO 01: Leia o texto a seguir.

 

TALITA

 

Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.

Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas como essa:

- Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha?!

- É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.

Ou então:

- Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.

- Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né Mamãe?

E todos riam.

 

BELINKY, Tatiana. A operação do tio Onofre: uma história policial. São Paulo. Ática, 1985.

 

A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é uma menina

 

(A) curiosa. 

(B) exagerada.

(C) estudiosa.

(D) criativa.  


 Leia o texto a seguir para responder às questões 02 a 04.


O LEÃO E O RATINHO


    Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.

    Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.

    Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.

    Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.


MORAL: uma boa ação ganha outra.


Fonte: Ler e escrever: livro de textos do aluno, FDE. São Paulo: FDE, 2008.


QUESTÃO 02: O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque


(A) prendeu o ratinho com a pata.

(B) desistiu de esmagar o ratinho.

(C) deixou o ratinho ir embora.

(D) o ratinho roeu as cordas.


QUESTÃO 03: A fábula O leão e o ratinho quer


(A) ensinar o leitor, com diferentes situações.

(B) descrever as relações dos animais na floresta.

(C) revelar grandes segredos ao leitor.

(D) contar sobre a fuga do leão.


QUESTÃO 04: A expressão que apresenta uma qualidade, revelando a opinião do narrador na fábula O leão e o ratinho é:


(A) “fazia a floresta inteira tremer”.

(B) “todos conseguiram fugir”.

(C) “cansado de tanto caçar”.

(D) “dormia espichado”.


QUESTÃO 05: Leia o trecho do texto a seguir.


Avião sem asa, fogueira sem brasa

Sou eu assim sem você

Futebol sem bola,

Piu-piu sem Frajola

Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim

Se o meu desejo não tem fim

Eu te quero a todo instante

Nem mil alto-falantes

Vão poder falar por mim [...]


Adriana Calcanhoto. Fico assim sem você.


O texto que você acabou de ler é uma canção. Sobre esse gênero textual, podemos afirmar que:


(A) é uma composição escrita em prosa e de tamanho muito variado.

(B) apresenta maior liberdade quanto às regras gramaticais.

(C) é uma narrativa curta, escrita em uma sequência linear.

(D) apresenta conteúdos ou assuntos que pertencem ao campo das ciências em geral.


Leia o quadrinho a seguir para responder às questões 06 e 07.



QUESTÃO 06: No trecho “Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilidades”, no último quadro, refere-se à:


(A) altura do voo.

(B) vassoura mágica.

(C) bruxa machucada.

(D) bengala da bruxa.


QUESTÃO 07: O texto é divertido, principalmente, porque


(A) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura.

(B) ensina como a bruxa deve limpar a sua casa.

(C) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa.

(D) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão.


Leia o texto a seguir para responder às questões 08 a 12.


APAGÃO EM ESCALA PLANETÁRIA FESTEJARÁ O BRILHO DAS ESTRELAS


Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. [...] Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A ideia é que as luzes das cidades fossem apagadas por alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam lembrados aos 50 anos da morte de Albert Einstein.


Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004.


QUESTÃO 08: Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição luminosa é provocada


(A) pelo intenso brilho das estrelas.

(B) pela perda do frescor dos astros.

(C) pela pouca iluminação de algumas cidades.

(D) pelo excesso de iluminação urbana.


QUESTÃO 09: De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os astrônomos porque


(A) dificulta a iluminação urbana.

(B) ilumina excessivamente a cidade.

(C) impede a plena observação das estrelas.

(D) torna a noite ainda mais escura.


QUESTÃO 10: A finalidade desse texto é:


(A) informar a preocupação dos astrônomos.

(B) denunciar os perigos de um apagão.

(C) alertar sobre o consumo de energia.

(D) valorizar o excesso de iluminação urbana.


QUESTÃO 11: O texto lido trata-se de uma:


(A) crônica.

(B) carta ao leitor.

(C) notícia.

(D) entrevista.


QUESTÃO 12: A questão central tratada no texto é a:


(A) beleza das estrelas.

(B) poluição luminosa.

(C) estrelas iluminadas.

(D) pesquisa dos astros.



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GABARITO:


01: D

02: D

03: A

04: D

05: B

06: B

07: C

08: D

09: C

10: A

11: C

12: B


sábado, 13 de março de 2021

ATIVIDADES FIGURAS DE LINGUAGEM COM GABARITO

 QUESTÃO 01: Leia os versos a seguir do poema Antologia, de Manuel Bandeira:


Quando a Indesejada das gentes chegar

Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

A mesa posta,

Com cada coisa em seu lugar.


Determinadas palavras e expressões, quando empregadas em certos contextos, são consideradas desagradáveis, ou por apresentarem uma ideia muito negativa ou por chocarem quem ouve. Por isso, é muito comum os falantes substituírem essas expressões por outras mais suaves, mais delicadas, que, mesmo tendo o mesmo sentido, causam menor impacto em quem as ouve. Nesses versos, o poeta Manuel Bandeira refere-se à morte utilizando a expressão “Indesejada das gentes”. Existem várias expressões que suavizam a palavra morte, como “entregar a alma a Deus”, “partir desta para a melhor”, “bater as botas”, entre outras. Essas formas que atenuam expressões desagradáveis são chamadas de


(A) metáfora.

(B) metonímia.

(C) eufemismo.

(D) pleonasmo.

(E) anacoluto.


QUESTÃO 02: Leia os versos:


“O vento voa

a noite toda se atordoa”


Nos versos lidos, aparece a mesma figura de linguagem. Qual é essa figura?


(A) metáfora.

(B) hipérbole.

(C) metonímia.

(D) personificação.

(E) antítese.


QUESTÃO 03: Leia o trecho a seguir, do poema de Cruz e Sousa.


Vozes veladas, veludosas vozes,

Volúpias dos violões, vozes veladas,

Vagam nos velhos vórtices velozes

Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.


No texto de Cruz e Sousa temos exemplos de


(A) paralelismo.

(B) eufemismo.

(C) metonímia.

(D) hipérbole.

(E) aliteração.


QUESTÃO 04: Observe as imagens a seguir.



As imagens acima representam uma figura de linguagem. Qual é essa figura?


(A) aliteração.

(B) antítese.

(C) metáfora.

(D) hipérbole.

(E) pleonasmo.


QUESTÃO 05: Na frase: “O fio da ideia cresceu, engrossou e partiu-se” ocorre processo de gradação. Não há gradação em


(A) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.

(B) O avião decolou, ganhou altura e caiu.

(C) O balão inflou, começou a subir e apagou.

(D) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.

(E) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.


QUESTÃO 06: Qual dos períodos a seguir apresenta um desvio das normas propostas pela Gramática, conhecido no domínio da linguagem figurada como catacrese?


(A) Os olhos piscavam mil vezes por minuto diante do horrível espetáculo.

(B) O tique-taque do relógio nos perturbava.

(C) Com o espinho enterrado no pé, levantou-se rapidamente à procura do pai.

(D) O essencial é achar as palavras que o violão pede e deseja.

(E) A perversidade secreta daquelas montanhas selvagens assustava as calmas águas do riacho.


QUESTÃO 07: Aponte a alternativa em que não haja uma comparação.


(A) É mais estranho do que o fantasma do lago.

(B) Os meus sentidos estavam tão aguçados, que aprenderam sozinhos o mistério das coisas.

(C) A força do herói era igual a força de um trator.

(D) O meu coração está parecendo um céu cinzento.

(E) Naquele domingo, trabalhou como um cavalo.


QUESTÃO 08: Observe a imagem a seguir:



A expressão “A TV mais feliz do Brasil” trata-se de uma figura de linguagem denominada


(A) catacrese.

(B) metáfora.

(C) sinestesia.

(D) personificação.

(E) antítese.


QUESTÃO 09: Assinale a alternativa que apresenta uma figura de linguagem chamada metáfora:


(A) A Amazônia é o pulmão do mundo.

(B) O menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata.

(C) No meio do caminho tinha uma pedra.

(D) Já lhe ensinei isso mais de mil vezes.

(E) Aquela menina é tão delicada! Parece um coice de mula.


QUESTÃO 10: “E planta, e colhe, e mata, e vive, e morre [...]” (Clarice Lispector). Existe aí:


(A) sinestesia.

(B) metáfora.

(C) polissíndeto.

(D) comparação.

(E) ironia.




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GABARITO

01: C

02: D

03: E

04: B

05: E

06: C

07: B

08: D

09: A

10: C