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sábado, 3 de maio de 2025
SABE TUDO LITERÁRIO - UM JOGO PARA SABER QUEM SABE MAIS SOBRE A LITERATURA BRASILEIRA
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sábado, 19 de abril de 2025
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - GÊNERO CONTO - ENSINO MÉDIO COM GABARITO
A História de Uma Hora
Kate Chopin (1894)
Sabendo que Mrs. Mallard sofria de problema cardíaco, um grande cuidado foi tomado para avisá-la da forma mais cautelosa possível sobre a morte de seu marido.
Foi sua irmã Josephine quem lhe contou com frases incompletas; sinais omitidos que iam se revelando aos poucos. Richard, o melhor amigo de seu marido, estava lá também, perto dela. Era ele quem estava na redação do jornal quando a notícia do desastre da estrada de ferro foi recebida, com o nome de Brently Mallard, descrito na lista de “mortos”. Arranjou um tempo para se certificar da fatalidade por um segundo telegrama e se apressou para impedir que um amigo menos cuidadoso, menos carinhoso comunicasse a triste notícia.
Ela não ouviu o relato que outras mulheres ouviram, pois se sentia paralisada, incapaz de aceitar o fato ocorrido. Ela chorou subitamente nos braços de sua irmã em sôfrego abandono. Quando sua dor se esgotou, foi para seu quarto sozinha. Não queria que ninguém a acompanhasse.
Ali permaneceu, olhando pela janela, numa confortável poltrona e nela se afundou com sinal de extrema exaustão que percorria seu corpo e que parecia atingir sua alma.
Ela conseguia perceber na pracinha localizada de frente para sua casa, o topo das árvores que estavam em consonância com a nova vida da primavera. Um hálito delicioso de chuva pairava no ar. Na rua debaixo, um ambulante estava comercializando seus artefatos. As notas longínquas de uma música que alguém cantava, chegaram até ela levemente e incontáveis pardais voavam sobre o telhado. Havia traços de céu azul que apareciam aqui e ali através de nuvens que se encontravam e se entrelaçavam umas sobre as outras no lado leste, vindo de encontro à sua janela.
Ela sentou com sua cabeça inclinada na almofada da poltrona, sem emoção, com exceção de quando um soluço correu por sua garganta e a sacudiu, como uma criança que chorou para dormir e que continua soluçando ao adormecer.
Ela era jovem, com um semblante íntegro e calmo, cujas linhas de expressões denotavam repressão e uma certa força. Mas neste momento havia uma névoa em seus olhos. Seu olhar vagava como as nuvens do céu. Não era um olhar de reflexão, ao contrário indicava a suspensão do pensamento.
Havia algo de que se aproximava e que ela aguardava, temerosamente. O que seria aquilo? Ela não sabia; era muito repentino e elusivo para nomeá-lo. Mas ela o sentia vindo do céu, atingindo-a e estremecendo-a , através dos sons, odores e cores que planavam no ar.
Neste momento seu peito se abriu e se sentiu conturbado. Estava começando a reconhecer o que se aproximava para dominá-la, e ela está lutando com todas suas forças tão impotente quanto suas lânguidas mãos. Rendendo-se, um sussurro escapou de seus lábios partidos e delicados. Ela repetia várias e várias vezes: “liberdade, liberdade, liberdade!” Um vago e aterrorizante olhar brotava de seus olhos. Eles permaneceram vivos e brilhantes. Seus pulsos pulsavam atemorizados, seu sangue percorria quente e relaxava todo seu corpo.
Não parava de perguntar a si mesma se não era uma arrebatadora euforia que a invadia. Uma clara e forte percepção a ajudava a desconsiderar aquele fato como comum. Ela sabia que choraria novamente quando olhasse suas mãos gentis e carinhosas definhando-se em morte. Uma face que nunca havia olhado com amor, paralisada, sem cor e morta. Mas ela via naquele amargo momento longos anos que estavam por vir e que pertenceriam a ela de forma absoluta. E então, abriu seus braços e os ergueu em direção a eles em forma de boas-vindas.
Não haveria ninguém por quem viver durante aqueles próximos anos, viveria apenas para si. Não haveria nenhuma vontade poderosa que a fizesse mudar de ideia na sua persistência em pensar que o homem e a mulher acreditam no direito de impor sua vontade um sobre o outro. Uma intenção amigável ou cruel feita de atitude não pareceria menos criminosa do que aquele momento de iluminação em que se encontrava.
E ainda ela o amou algumas vezes. Outras não. O que importaria! O que poderia amar? Um mistério insolúvel, contar com a posse da sua autoconfiança naquele momento, reconhecia como o impulso mais forte de seu ser.
“Livre! Corpo e alma livres.” Continuou sussurrando.
Josephine estava ajoelhada atrás da porta, que estava fechada, com seus lábios na fechadura implorando para ser ouvida.
“Louise, abra a porta! Implorou: “Abra a porta. Você ficará doente. O que está fazendo Louise? Pelo amor de Deus abra a porta”.
“Vá embora. Não estou ficando doente”. Não; ela estava bebendo o elixir da vida através do ar que vinha pela janela.
Sua imaginação corria em desalinho a respeito daqueles dias que iriam chegar. Dias de primavera, dias de verão e todos os demais que seriam apenas seus. Fez uma pequena prece para que a vida fosse longa. Ainda ontem ela pensava estremecida que a vida haveria de ser longa.
Levantou-se de súbito e abriu a porta para atender aos apelos de sua irmã. Havia um cálido triunfo em seu olhar, caminhou inconscientemente como se fosse a deusa da vitória, agarrou-se à cintura de Josephine e então desceram as escadas. Richard as aguardava no piso debaixo.
Alguém estava abrindo a porta da frente. Era Brent Mallard! Calmo e um tanto sujo pelo trabalho, carregava uma sacola e um guarda- chuva. Ele estava muito longe do lugar onde o acidente havia acontecido e nem mesmo tinha tomado conhecimento dele! Ficou paralisado e atônito com o choro convulsivo de Josephine e com a forte emoção de Richard ao vê-lo de frente à sua esposa.
Quando os médicos chegaram disseram que Louise havia falecido de ataque do coração causado pela forte emoção que a acometera.
Fonte em Inglês: http://www.vcu.edu/engweb/webtexts/hour/
1. Qual das seguintes opções descreve melhor a causa inicial da preocupação com Mrs. Mallard no conto?
(A) Ela sofria de uma doença mental.
(B) Ela estava de luto pela perda de um familiar.
(C) Ela tinha um problema cardíaco.
(D) Ela estava presa em um casamento infeliz.
(E) Ela havia recebido más notícias sobre seus investimentos.
(B) Um amigo do jornal.
(C) O médico da família.
(D) Sua irmã, Josephine.
(E) Um vizinho.
(C) Alívio.
(D) Liberdade.
(E) Euforia.
(B) Louise desmaia de felicidade.
(C) Louise tem um ataque cardíaco e morre.
(D) Louise foge com ele.
(E) Josephine fica com raiva do marido.
(B) Os perigos das notícias falsas.
(D) O luto e a perda.
(E) A opressão das mulheres no casamento.
sábado, 12 de abril de 2025
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - ENSINO MÉDIO - GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO
ARTIGO DE OPINIÃO: VOVÓ NA JANELA
ATIVIDADES
b) A grande quantidade de cursinhos preparatórios disponíveis para os alunos.
c) A obsessão nacional pela educação e o acompanhamento familiar constante.
d) A qualidade superior dos professores e dos materiais didáticos utilizados.
b) As diferentes formas como a pressão social e familiar afetam o desempenho escolar.
c) A superioridade do sistema educacional japonês em relação ao americano.
d) A necessidade de reduzir a carga horária de estudos para evitar o estresse.
3. De acordo com o texto, a atitude de muitos pais brasileiros de classe média em relação à educação se caracteriza por:
b) Uma participação ativa e constante no acompanhamento dos estudos dos filhos.
c) Uma crítica severa ao sistema educacional, mas pouco esforço pessoal dedicado.
d) Uma total confiança na qualidade das escolas particulares e no desempenho dos filhos.
b) O impacto negativo da sobrecarga de estudos na saúde dos jovens.
c) A necessidade de reformular os currículos escolares.
d) A importância de equilibrar o tempo de estudo com atividades de lazer.
b) A má formação dos professores e a deficiência dos materiais didáticos.
c) A aceitação passiva da situação pela sociedade e a falta de envolvimento familiar.
d) A influência negativa da televisão e de outras atividades de lazer no tempo de estudo dos jovens.
sábado, 5 de abril de 2025
QUESTÕES DE LÍNGUA ESPANHOLA - ENEM 2022 COM GABARITO
QUESTÕES DE LÍNGUA ESPANHOLA - ENEM 2022
Pequeño hermano
Que apenas puedo tocar
En tanto un niño se inventa
Con pegamento un hogar
Mientras busco las palabras
Para hacer esta canción
Un niño esquiva las balas
Que buscan su corazón
Acurrucado en mí calle
Duerme un niño y la piedad
Arma lejos un pesebre
Y juega a la navidad
Arma lejos un pesebre
Y juega a la navidad
Y juega a la navidad
Y juega, y juega, y juega…
La niñez de nuestro olvido
Pide limosna en un bar
Y lava tu parabrisas
Por un peso, por un pan
Si las flores del futuro
Crecen con tanto dolor
Seguramente mañana
Será un mañana sin sol

MURIG. Disponível em: https://murigcolectivafeminista.wordpress.com. Acesso em: 26 out. 2021(adaptado)