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sábado, 15 de abril de 2023

A LITERATURA NO TEMPO



SÉCULO XI e XII

Origens da literatura em Portugal
Produção marcada pelas cantigas trovadorescas e pelas novelas de cavalaria, que, desenvolvidas no contexto das Cruzadas, criaram um imaginário vivo até hoje.

SÉCULO XIV

Classicismo
Durante o Renascimento, a arte retoma valores humanistas herdados da cultura grego-romana, em que o ser humano é colocado no centro da própria vida.

Início da literatura brasileira
Com a chegada dos portugueses ao Brasil, desenvolve-se uma literatura religiosa, registrada em sermões, e de catequese.

SÉCULO XVII

Barroco
No século XVI, ocorre uma retomada dos valores cristãos com reação aos avanços do Protestantismo na Europa. Nesse contexto, a literatura barroca do século XVII valoriza as formas e os jogos de palavras rebuscados, tendo a religião e a fugacidade da vida como temáticas principais.

SÉCULO XVIII

Neoclassicismo/Arcadismo
Nesse período, reavivam-se valores do Classicismo, tanto na forma como nos temas. No Brasil, a literatura arcadista valoriza a natureza, a simplicidade e temas pastoris.

SÉCULO XIX

Romantismo
Iniciado no século XVIII e tendo seu auge no século XIX, o Romantismo traz a natureza, o amor e a burguesia para uma literatura que rompe com os padrões clássicos e defende a liberdade na criação.

Realismo
Tem visão crítica com relação ao que considera exageros do Romantismo, como a representação dos sentimentos e de seus ideais. Por isso, o realismo busca retratar a sociedade de maneira mais objetiva e fiel à realidade.

Naturalismo
Influenciadas pela filosofia determinista de Taine e pelo Higienismo, as obras naturalistas defendiam a tese de que o ser humano é produto do meio em que vive.

Simbolismo e Parnasianismo
Em oposição ao Realismo e ao Naturalismo e também à poesia romântica, foram tendências da literatura poética que priorizaram, respectivamente, os sentidos como forma de antingir o leitor e uma elaboração formal preciosista que valorizava a arte pela arte.

SÉCULO XX

Pré-Modernismo
Sustenta um olhar mais crítico para a realidade social brasileira e adota uma linguagem que permite, em alguns casos, registros mais informais, próximos do falar cotidiano.

Modernismo: 1ª fase
Inovação radical na linguagem e na temática, dando destaque ao nacionalismo e às raízes culturais brasileiras por meio de ironias e experimentações estéticas e formais.

Modernismo: 2ª fase
Na literatura marcada pelo contexto da Segunda Guerra Mundial e da Era Vargas, retomam-se o Realismo e o Romantismo e aprofunda-se a representação de temas regionais marcada pelo olhar crítico.

Modernismo: 3ª fase
Marcado por novas experimentações formais que exploram, entre outros recursos, o espaço do papel em articulação com a linguagem verbal.

SÉCULO XXI

Literatura contemporânea
Marcada por enorme diversidade de tendências. A noção de gênero se dilui: um romance pode misturar imagem, poema, biografia, por exemplo, ou ser apenas um romance no sentido mais tradicional.



Fonte: CAMPOS, Maria Tereza Arruda; ODA, Lucas Sanches. Língua portuguesa: multiversos. Ensino Médio. São Paulo: 2020.


sábado, 8 de abril de 2023

VALORES SEMÂNTICOS DAS ORAÇÕES ADVERBIAIS



VALORES SEMÂNTICOS DAS ORAÇÕES ADVERBIAIS

De acordo com as circunstâncias que expressam, as orações subordinadas adverbiais classificam-se em causais, consecutivas, conformativas, concessivas, comparativas, condicionais, finais, proporcionais e temporais.

CAUSAIS: indicam a causa do efeito expresso na oração principal.

Você vai passar de ano porque estudou muito.

São introduzidas pelas conjunções causais: porque, visto que, que, posto que, uma vez que, como (sempre anteposto à oração principal).

CONSECUTIVAS: expressam uma consequência, um efeito do fato mencionado na oração principal.

Falei tantoque fiquei rouco.

São introduzidas pelas conjunções subordinativas consecutivas: que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que etc.

CONFORMATIVAS: estabelecem uma ideia de concordância, de conformidade entre um fato nelas mencionado e outro expresso na oração principal.

Segundo o jornal, amanhã haverá greve de ônibus.

São introduzidas pelas conjunções subordinativas conformativas: como, conforme, segundo, consoante etc.

CONCESSIVASindicam uma concessão, um fato contrário ao expresso na oração principal, porém insuficiente para anulá-la.

Consegui o papel, embora não tenha ensaiado muito.

São introduzidas pelas conjunções subordinativas concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que etc.

COMPARATIVAS: estabelecem uma comparação em relação a um elemento da oração principal.

Esse menino está sujo como um porco.

São introduzidas pelas conjunções subordinativas comparativas: como, que, do que, assim como, (tanto) quanto etc.

CONDICIONAIS: expressam uma hipótese ou condições para que ocorra o fato expresso na oração principal.

Se fizer sol, irei à praia.

São introduzidas pelas conjunções subordinativas condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, a menos que, sem que etc.

FINAIS: indicam uma finalidade relativa ao fato expresso na oração principal.

Trabalharei muito para que possa me aposentar cedo.

São introduzidas pelas conjunções subordinativas finais: para que, a fim de que, que.

PROPORCIONAIS: indicam uma proporção relativa ao fato expresso na oração principal.

O jogo fica mais difícil à medida que aumenta a chuva.

São introduzidas pelas conjunções subordinativas proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... (mais) etc.

TEMPORAIS: indicam o momento, a época, o tempo de ocorrência do fato expresso na oração principal.

Desde que ganhou na loteria, Pedro só viaja.

São introduzidas pelas conjunções temporais: quando, enquanto, desde quelogo que, assim que etc.