QUEM
SÃO ELES?
Espremidos
entre a infância e a adolescência, os pré-adolescentes vivem a dualidade dessas
duas fases de vida a um só tempo.
Por Beatriz Teixeira de Salles
Quando os pais
querem que eles façam alguma coisa, lá vem o discurso: “Você já é bem grandinho”;
mas quando os pais não querem liberá-los para ir algum lugar ou fazer
determinada coisa, lascam: “Você ainda é muito novo, não pode!” Afinal, são
muito novos ou já cresceram? Esse é apenas um exemplo da dificuldade de ser pré-adolescente,
ou melhor, de ser quase adolescente, pois o termo pré-adolescência não é
reconhecido cientificamente.
Eles estão na
faixa entre os 10 e 13 anos, vivem uma enorme diferença de desenvolvimento, não
só sexual quanto psicológica, entre meninos e meninas e até dentro do mesmo
sexo, e vivem entre a alegria infantil da falta de responsabilidade e a tão
sonhada adolescência, quando algumas “regalias” do mundo adulto lhes são
permitidas.
Em conversa com
Thiago, 12 anos, Isabella, 12, Cecília, 11, e Frederico, 10, a gente pode ver
um pouco do perfil dessa moçada que vive nesse intervalo entre a infância e a
adolescência.
Eles mesmos
admitem que, dependendo da situação, sentem-se crianças ou adolescentes. “Às
vezes me incomoda ver que meus pais não acreditam que eu possa fazer algumas
coisas. Se quero ir sozinha ao shopping, não posso. Mas, se quero brincar de
bonecas, eles falam que já sou grande”, conta Isabella.
Para Fernanda, a
preocupação dos pais se divide entre a ameaça da violência real e um pouco de
neura. “Os pais são muito imaginativos, só pensam que coisas ruins vão
acontecer”, emenda Thiago. Frederico se queixa de não poder ir a reuniões de
grupo sozinho, Cecília não tem autorização para andar de ônibus sozinha e por
aí vai. Porém, todos reconhecem que “dá para entender” a preocupação dos pais e
que, levando-se em conta a forma como foram criados, hoje são até liberais.
Fonte: ESTADO DE MINAS. Caderno Feminino, Belo Horizonte, 14 maio 2000, p. 10. In: SOARES, Magda. Português: uma proposta para o letramento. São Paulo: Moderna, 2012, p. 17.
REFLETINDO SOBRE O TEXTO
1. Que tipo de frase é usada no título
do texto?
2. O que significa o termo
“pré-adolescente” no texto?
3. Segundo o texto, qual é o discurso
dos pais quando querem que os filhos façam alguma coisa?
4. Qual é o discurso dos pais quando
querem proibir os filhos de algo?
5. Há no desenvolvimento do texto alguma
frase interrogativa? Que sinal de pontuação foi utilizado nessa frase?
Reescreva-a.
6. Segundo o texto, que idade marca a
fase dos pré-adolescentes?
7. Releia o segundo parágrafo do texto e
responda qual é o tipo de comportamento de um pré-adolescente?
8. Quem são os pré-adolescentes citados
no texto?
9. Reescreva o depoimento de Isabella.
10. Que tipo de sinal de pontuação foi
usado para marcar a fala de Isabella?
11. Qual é a opinião da pré-adolescente
Fernanda?
12. Qual é a opinião do Thiago?
13. Qual é a reclamação de Frederico?
14. Qual é a reclamação de Cecília?
15.
No final os pré-adolescentes tem um pensamento em comum. Qual é?
**Questões elaboradas pelo prof. Elisandro Félix de Lima
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GABARITO
1. Frase interrogativa.
2. O pré-adolescente é quase um adolescente, é uma fase do indivíduo entre a infância e a adolescência.
3. "Você já é bem grandinho".
4. "Você ainda é muito novo, não pode!"
5. Sim. Ponto de interrogação (?). "Afinal, são muito novos ou já cresceram.
6. Eles estão na faixa entre os 10 e 13 anos.
7. Vivem uma enorme diferença de desenvolvimento, não só sexual quanto psicológica, entre meninos e meninas e até dentro do mesmo sexo, e vivem entre a alegria infantil da falta de responsabilidade e a tão sonhada adolescência.
8. Thiago, Isabella, Cecília, Frederico e Fernanda.
9. Às vezes me incomoda ver que meus pais não acreditam que eu possa fazer algumas coisas. se quero ir sozinha ao shopping, não posso. Mas, se quero brincar de bonecas, eles falam que já sou grande".
10. Aspas.
11. A preocupação dos pais se divide entre a ameaça da violência real e um pouco de neura.
12. "Os pais são muito imaginativos, só pensam que coisas ruins vão acontecer".
13. "Se queixa de não poder ir a reuniões de grupo sozinho".
14. Não tem autorização para andar de ônibus sozinha e por aí vai.
15. "Dá para entender" a preocupação dos pais e que, os pais de hoje são até liberais em vista de alguns pais no passado.
1. Frase interrogativa.
2. O pré-adolescente é quase um adolescente, é uma fase do indivíduo entre a infância e a adolescência.
3. "Você já é bem grandinho".
4. "Você ainda é muito novo, não pode!"
5. Sim. Ponto de interrogação (?). "Afinal, são muito novos ou já cresceram.
6. Eles estão na faixa entre os 10 e 13 anos.
7. Vivem uma enorme diferença de desenvolvimento, não só sexual quanto psicológica, entre meninos e meninas e até dentro do mesmo sexo, e vivem entre a alegria infantil da falta de responsabilidade e a tão sonhada adolescência.
8. Thiago, Isabella, Cecília, Frederico e Fernanda.
9. Às vezes me incomoda ver que meus pais não acreditam que eu possa fazer algumas coisas. se quero ir sozinha ao shopping, não posso. Mas, se quero brincar de bonecas, eles falam que já sou grande".
10. Aspas.
11. A preocupação dos pais se divide entre a ameaça da violência real e um pouco de neura.
12. "Os pais são muito imaginativos, só pensam que coisas ruins vão acontecer".
13. "Se queixa de não poder ir a reuniões de grupo sozinho".
14. Não tem autorização para andar de ônibus sozinha e por aí vai.
15. "Dá para entender" a preocupação dos pais e que, os pais de hoje são até liberais em vista de alguns pais no passado.